terça-feira, 6 de outubro de 2015

América Latina vai encolher 0,3% em 2015, diz Cepal

O crescimento da economia da América Latina sofrerá uma contração de 0,3% em 2015 pelo contexto externo desfavorável, indicou nesta segunda-feira (5) uma nova projeção da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal). 
"A Cepal revisou em baixa a projeção do crescimento da atividade econômica da região para 2015 de 0,5% a -0,3%", indicou um comunicado divulgado por este organismo da ONU com sede em Santiago. 
Em julho, a Cepal reduziu sua projeção de crescimento de 1% a 0,5%, seu menor valor em seis anos. 
"Entre os principais fatores por trás da queda de crescimento estão a fraca demanda interna; um ambiente global marcado por um baixo crescimento no mundo desenvolvido; uma desaceleração importante nas economias emergentes, especialmente a China, o fortalecimento do dólar e uma volatilidade crescente nos mercados financeiros; e uma queda importante dos preços dos bens primários", declarou a Cepal. 
O organismo, no entanto, estima que para 2016 o crescimento da América Latina será próximo de 0,7%. 
A Cepal afirma que as economias da América do Sul, que baseiam sua economia na produção e na exportação de bens primários e com estreito vínculo comercial com a China, sofrerão uma contração de -1,3% em 2015. 
Entre os países mais afetados estão o Brasil, cuja economia sofreria uma contração de -2,8%, e a Venezuela (-6,7%), indicou a Cepal. 
Enquanto isso, o México e os países da América Central, influenciados pela economia dos Estados Unidos, terão um crescimento sustentado de 2,6% em 2015, enquanto o Caribe registrará 1,6%, estimou a Cepal.


Fonte: G1

Dólar fecha em queda, com expectativas sobre juros nos EUA

O dólar fechou em queda em relação ao real nesta segunda-feira (5), após nova rodada de dados fracos sobre os Estados Unidos alimentarem apostas de que os juros norte-americanos só subirão no ano que vem.

A moeda norte-americana caiu 1,14%, a R$ 3,9008 na venda, no menor nível em mais de duas semanas. Veja a cotação do dólar hoje. Na mínima desta sessão, o dólar chegou a R$ 3,8893.

Em 2015, o dólar acumula alta de 46,72% sobre o real. Para as empresas, a forte disparada do dólar pegou de surpresa até quem apostou em sua valorização. Empresas como a JBS, dona da marca Friboi, investiram pesado em contratos para proteger suas dívidas em dólar (hedge cambial). Agora não só estão blindadas, como vão colher cifras bilionárias em seus balanços.

Acompanhe a cotação ao longo do dia:

Às 9h19, caía 0,656%, a R$ 3,9198

Às 10h10, caía 0,46%, a R$ 3,9276

Às 11h03, caía 0,49%, a R$ 3,9264

Às 12h12, caía 0,92%, a R$ 3,9091

Às 12h33, caía 1,16%, a R$ 3,9000

Às 12h52, caía 1,31%, a R$ 3,8939

Às 13h30, caía 0,97% a R$ 3,9072

Às 14h16, caía 0,73% a R$ 3,917

Às 14h45, caía 0,82% a R$ 3,9132

Às 15h05, caía 0,75% a R$ 3,9161

Às 15h25, caía 0,89% a R$ 3,9104

Às 15h45, caía 1,09% a R$ 3,9028

Às 16h15, caía 1,42% a R$ 3,8996

Às 16h35, caía 1,02%, a R$ 3,9054

Alta dos juros nos EUA

Na sexta-feira, dados mostraram que os empregadores nos EUA reduziram as contratações nos últimos dois meses e os salários caíram em setembro, informou a Reuters. Os números levaram o dólar a enfraquecer em relação às principais moedas emergentes, uma vez que a manutenção dos juros quase zerados nos EUA sustenta a atratividade de ativos de países em desenvolvimento.

Nesta sessão, dois relatórios fracos sobre o setor de serviços norte-americano corroboraram essa percepção.

O Federal Reserve, banco central dos EUA, aguardam sinais de recuperação da economia do país para aumentar os juros por lá. Por isso, dados fracos sobre o desempenho econômico alimentam expectativas de que essa alta deva levar mais tempo para acontecer.

"O Fed tem muitos argumentos para esperar até o ano que vem para subir juros", disse à Reuters o operador da corretora Intercam Glauber Romano.

Cenário interno

No Brasil, investidores seguem atentos ao cenário político.

"Temos um cenário muito difícil aqui, com a questão do TCU e os vetos presidenciais. Nesse cenário, o exterior é secundário", disse à Reuters o operador de uma corretora nacional, referindo-se à análise pelo Tribunal de Contas da União das contas públicas do governo de 2014, que pode abrir espaço para o impeachment da presidente Dilma Rousseff, e a votação no Congresso de vetos presidenciais com impacto sobre as finanças do governo.

O julgamento do TCU está marcado para quarta-feira. O governo federal vai questionar a isenção do relator do processo, ministro Augusto Nardes, por considerar que ele desrespeitou as regras da magistratura ao adiantar seu posicionamento sobre o caso em entrevistas a órgãos de imprensa.

Intervenção do BC

O Banco Central deu continuidade nesta manhã ao seu programa diário de interferência no câmbio, seguindo a rolagem dos swaps cambiais que vencem em novembro, vendendo a oferta total de até 10.275 contratos, equivalentes a venda futura de dólares. Até agora, o BC já rolou US$ 1,534 bilhão, ou cerca de 15% do lote total, que corresponde a US$ 10,278 bilhões.

Entenda: swap cambial, leilão de linha e venda direta de dólares

Bovespa

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou em alta nesta segunda-feira (5), pelo quinto dia consecutivo, acompanhando o viés positivo no exterior, diante de expectativas de que o banco central dos Estados Unidos adie a primeira alta dos juros em quase uma década.

Fonte: G1

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Fazenda confirma pagamento de 25% do 13º de aposentados em setembro

O Ministério da Fazenda confirmou neste sábado (22) que o pagamento da primeira parcela do adiantamento do 13º salário dos aposentados e pensionistas, no valor de 25% do benefício total, será creditado na folha de setembro.

Nesta sexta-feira (21), a pasta havia informado que essa era uma proposta que estava sendo encaminhada à presidente Dilma Rousseff, envolvendo a primeira parte do pagamento em setembro e a segunda em outubro, mas que ainda não havia decisão formal sobre o assunto.

A segunda metade do adiantamento (25% do valor total do benefício) deverá acontecer na folha de outubro - cujo pagamento é feito no fim daquele mês e início de novembro. O 13º engloba 28,2 milhões de benefícios.

Neste adiantamento do décimo terceiro salário, que envolve essas duas parcelas, não há desconto de Imposto de Renda (IR). De acordo com a legislação, o IR sobre o 13º só é cobrado em dezembro, quando é paga a última parcela da gratificação natalina.

Dificuldades com arrecadação

Neste ano, devido ao fraco ritmo de atividade na economia, com queda da arrecadação, o governo não conseguiu realizar a antecipação da primeira parcela do 13º salário dos aposentados e pensionistas na folha de agosto, que é paga no fim deste mês e início de setembro. Com isso, rompeu uma tradição que ocorria desde 2006.

Estimativa de valor

Em 2015, a estimativa do Ministério da Fazenda é que o impacto da antecipação do décimo terceiro dos aposentados e pensionistas, cuja primeira parcela está confirmada para setembro e a segunda está prevista para outubro, seja de cerca de R$ 15,9 bilhões. Deste modo, serão pagos cerca de R$ 7,95 bilhões no fim de setembro e início de outubro e o restante, também de aproximadamente R$ 7,95 bilhões, deverá acontecer no final de outubro e início de novembro. Por lei, a primeira parcela tem de ser paga até 30 de novembro de cada ano.

Reações

O Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos da Força Sindical (Sindinapi) entrou com uma ação, nesta semana, pedindo que o governo federal seja obrigado a antecipar o pagamento da primeira parcela do 13º salário dos aposentados que recebem do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) em setembro.

Para o Sindinapi, o fracionamento do adiantamento da primeira parcela do décimo terceiro em duas parcelas, nas folhas de setembro e outubro, confirmado pelo Ministério da Fazenda, transforma os benefícios dos aposentados e pensionistas em "crediário". "Depois das 'pedaladas' o governo quer dar um 'passa moleque' naqueles que contribuíram a vida toda para a construção do país", acrescentou o Sindicato, em nota à imprensa.

O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil, Marcus Vinicius Furtado Coêlho, divulgou nota à imprensa sobre o assunto nesta sexta-feira (21), na qual lamenta que o governo faça com que "parcelas desprotegidas da sociedade tenham de arcar com prejuízos devido a inabilidades da gestão". "Fossem os aposentados capazes de adiar em um ou dois meses a compra de medicamentos ou o pagamento de suas contas, poderia se encontrar alguma razoabilidade na medida", avaliou ele.

Para Marcus Vinicius Furtado Coêlho, enquanto bilhões de reais são gastos na "manutenção de ministérios que nem mesmo governistas sabem dizer os nomes sem que se consulte uma lista, ou no pagamento de um Estado inchado por servidores que ocupam cargos criados para se promover a barganha política, alega a administração não ter recursos para a promoção do bem estar daqueles que dedicaram sua vida à nação".

"A OAB espera que tal posição seja revista e que medidas sejam tomadas para garantir a antecipação do recurso aos aposentados, o que evitará a proliferação de ações judiciais e manterá o país no caminho da Justiça social", concluiu o presidente nacional da OAB.

Fonte: G1

Crédito para financiar casa própria cai 42,7% em julho, diz Abecip

O volume de financiamentos imobiliários caiu 42,7% em julho ante o mesmo mês de 2014, segundo dados da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário (Abecip), divulgados nesta sexta-feira (21). O volume de empréstimos para aquisição e construção de imóveis somou R$ 5,96 bilhões, superando em 1,4% o valor em junho.

Segundo a Abecip, o resultado desfavorável deve-se ao "ambiente econômico mais complexo, com juros em patamar elevado". Este cenário, diz a entidade, criou uma barreira para a captação de novos recursos da poupança, que serve de funding para os financiamentos, tornando mais seletiva a oferta de crédito desde maio.

Volume cai 20% no ano

No período de janeiro a julho, foram destinados R$ 50,7 bilhões para a aquisição e a construção de imóveis, montante 20% inferior ao apurado no mesmo período do ano passado.

Em 12 meses, até julho, o volume de empréstimos para aquisição e construção de imóveis com recursos das cadernetas de poupança do SBPE alcançou o montante de R$ 100 bilhões, queda de 11,7% em relação ao apurado nos 12 meses precedentes.

Financiamentos imobiliários

Em termos de quantidade, foram alocados recursos para construção e aquisição de 28 mil imóveis em julho, 44,3% menos do que em julho de 2014. Comparado a junho de 2015, registrou-se recuperação, com crescimento de 9,3%.

Nos primeiros sete meses deste ano, foram financiados 227,9 mil imóveis, queda de 25,8% em relação a igual período de 2014. Nos últimos 12 meses, até julho, foram financiados 459,3 mil imóveis, o que significou um recuo de 15,6% em relação aos 12 meses precedentes.

Captação líquida da poupança

Em julho, a captação líquida da poupança foi negativa em R$ 2,4 bilhões. Entre janeiro e julho, a captação líquida das cadernetas foi negativa em R$ 38,5 bilhões, resultando em queda nominal dos saldos de R$ 17,7 bilhões. Já entre junho e julho, o saldo aumentou 0,17% e, em relação a julho de 2014, cresceu 1,8%, em decorrência do crédito dos rendimentos.

Fonte: G1

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Em 21 anos, real perde poder de compra, e nota de R$ 100 vale R$ 19,90

Nesta quarta-feira (1º), o Plano Real completa 21 anos.

Segundo o matemático financeiro José Dutra Vieira Sobrinho, a inflação acumulada de 1/7/1994 até 1°/7/2015, medida pelo IPCA, é de 402,4% (considerando um IPCA estimado em 0,7% em junho de 2015).

Em decorrência desse fato, a cédula de R$ 100 perdeu 80,1% do seu poder de compra desde o dia em que passou a circular.

Apesar de o valor de face da cédula indicar R$ 100, o poder de compra da nota atualmente é de apenas R$ 19,90. "O valor da moeda foi reduzido a um quinto nesses 21 anos", diz Vieira Sobrinho.

Mesmo com desvalorização, real atingiu objetivos

O matemático financeiro acredita que mesmo com essa desvalorização, o Plano Real tem sido uma vitória, pois a moeda ainda tem poder de compra.

Heron do Carmo, professor de Economia da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA-USP), concorda com a análise do matemático financeiro.

"O Plano Real tem sido um sucesso no sentido de controlar a hiperinflação. Para se ter uma ideia, apenas no primeiro trimestre de 1990, a inflação acumulada foi maior do que durante todo o Plano Real."

Segundo as contas do professor Vieira Sobrinho, entre janeiro e março de 1990, a inflação acumulada pelo IPCA, no trimestre, ficou em 437,02%, superior à inflação acumulada nos 21 anos do Plano Real, de 402,4%.

Entre as décadas de 80 e 90, o Brasil viveu uma época de hiperinflação. Segundo cálculos do matemático, no período de maio de 89 a abril de 90, a inflação foi de 6.821,3%, o que dá 42,3% ao mês, em média.

"Uma nota que tivesse um valor de face de 100 nessa época, em um ano valeria 1,44, ou seja, teria perdido 98,6% do seu valor", afirma o professor. "Em contrapartida, em 21 anos, o Real ainda preserva algum valor. Isso é uma vitória", diz.

Como se proteger da inflação?

Quem tem dinheiro para investir pode aplicar em investimentos que rendam inflação mais juros, protegendo o dinheiro dos efeitos da inflação. A poupança fazia esse papel até o ano passado, mas ela está rendendo abaixo da inflação. Ou seja, aplicar na poupança não protege o dinheiro.

A alternativa podem ser títulos públicos, como papéis do Tesouro IPCA+, que pagam a inflação mais um percentual. Os especialistas também recomendam o Tesouro Selic.

Segundo economistas, um pouco de inflação pode ser saudável numa economia e é melhor do que a deflação (quando há queda generalizada de preços).

Fonte: UOL

Bandeira vermelha baixará e conta de luz ficará mais barata

Brasília - As contas de luz ficarão mais baratas a partir do mês que vem. A redução virá da queda entre 15% e 20% do valor da bandeira vermelha — taxa extra cobrada nas contas desde janeiro deste ano — do mês de setembro em diante. A promessa foi feita pela presidenta Dilma Rousseff durante o lançamento do Programa de Investimento em Energia Elétrica, e confirmada pelo ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga.

“Estamos numa situação bem melhor e esse encarecimento do fornecimento de luz começa a ser progressivamente revertido. No sábado passado, o ministro (Eduardo Braga) me informou que começamos a desligar as termelétricas. O que é possível graças ao aumento das chuvas, enchimento de reservatórios. Isso vai permitir redução no custo da bandeira vermelha”, afirmou a presidenta.

A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) se reunirá amanhã para discutir a data de lançamento de audiência pública sobre o tema, assim como as formas de envio de propostas.

O sistema de bandeira tarifário começou a ser usado neste ano para cobrir o acionamento das usinas termelétricas. As bandeiras são usadas quando as hidrelétricas não conseguem atender a demanda por energia.

A bandeira vermelha indica que o custo de produção está alto, então é necessário pagar taxa de R$ 5,50 para cada 100 kWh consumidos. Na amarela, cobra-se R$2,50 para cada 100 kWh. A bandeira verde indica que a situação está normalizada e não há necessidade de pagar nenhum valor a mais.

No sábado, 21 usinas termelétricas foram desligadas em todo o país, barateando o custo de produção. No entanto, o ministro Eduardo Braga afirmou que não é possível entrar na bandeira amarela porque o país ainda está em um período seco.

“Ainda não temos segurança para acionarmos a bandeira amarela. Em outubro e novembro, faremos avaliação”, afirmou Braga. “É verdade que as contas de luz aumentaram e, por isso, nós lastimamos”, disse Dilma.

Desde o começo do ano, a energia elétrica foi o fator que mais contribuiu para a alta da inflação. De janeiro a julho, o item “combustíveis e energia” acumulou alta de 35% dentro do IPCA. No ano, a inflação medida pelo índice é de 6,83%.

Programa investirá R$ 186 bi em geração e transmissão de energia

O governo investirá R$ 186 bilhões em geração e transmissão de energia. O montante está previsto no Programa de Investimento em Energia Elétrica (PIEE), lançado ontem no Palácio do Planalto.

A maior parte, R$ 116 bilhões, será destinada a leilões de obras de geração. Os outros R$ 70 bilhões serão para novas linhas de transmissão. Do total, R$ 81 bilhões serão investidos até 2018.

Reginaldo Medeiros, presidente da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel), afirma que os plano não trouxeram grandes novidades para o setor. “Ele não houve novidades em termos de desenvolvimento de mercado”, afirma.

Um dos exemplos mencionados por ele é que o plano não tocou no tema da geração distribuída, uma forma de produção descentralizada onde a energia é gerada próxima ao local de sua utilização.

Matriz será diversificada

Entre as obras planejadas para o programa, o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, destacou a construção das hidrelétricas de Tapajós e Jatobá, ambas no Rio Tapajós. Segundo o ministro, os leilões ocorrerão até o fim do ano.

O governo também planeja aumentar a importância da energia elétrica na matriz brasileira para cerca de 11% da produção até 2023.

O leilão de energia elétrica de 21 de agosto terá 338 projetos de energia eólica, dentro de um total de 371 iniciativas habilitadas. Além das usinas eólicas, participarão do leilão 17 pequenas centrais hidrelétricas, 13 termelétricas movidas a biomassa e 3 movidas a gás natural.

No setor de transmissão, o governo pretende leiloar 37,6 mil linhas nos próximos anos. De acordo com o Ministério de Minas e Energia, entre 2001 e 2014 houve crescimento de 80% nas linhas, que passaram de 70 mil quilômetros para 125 mil.

Além dos investimentos futuros do programa, o governo apresentou um balanço de projetos já contratados que entrarão em fase de execução. São R$ 114 bilhões em investimentos, sendo R$ 92 bilhões em geração e R$ 22 bilhões em transmissão. Estes projetos ampliarão a oferta de energia em 35.022 MW, sendo que cerca de metade do potencial agregado virá de energia eólica, solar e biomassa.

Fonte: O Dia

quinta-feira, 16 de julho de 2015

Governo quer aprovar reforma do PIS-Cofins ainda este ano, diz Levy

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, afirmou nesta quarta-feira (15) que o governo federal pretende aprovar ainda este ano a reforma do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins). A afirmação foi durante audiência pública, na Câmara dos Deputados, sobre a Operação Zelotes.

De acordo com o ministro, a intenção é buscar uma alternativa ao sistema atual, considerado por ele como “complexo”, o que contribuiria para a retomada do crescimento em 2016.
“A nossa intenção é transformar isso num sistema muito mais simples, que é chamado crédito financeiro”, afirmou. O ministro evitou, no entanto, estabelecer uma data para que a proposta seja enviada ao Congresso Nacional. “Será o mais breve possível”, disse.

Mais cedo, antes de se dirigir à Câmara, Levy havia recebido deputados para um café da manhã no Ministério da Fazenda. As possíveis mudanças no imposto foram tratadas no encontro. Segundo ele, a participação dos parlamentares na discussão é fundamental, já que as alterações terão que passar por análise na Casa.

O ministro mencionou um ambiente de "simplificação tributária" e de "segurança tributária" que favoreça a retomada do crescimento, referindo-se à reforma.
"A gente aumentar a produtividade das empresas pra poder aumentar a competitividade da nossa economia. Então, foi exatamente apresentar aos líderes dos diversos partidos, que nós tivemos a oportunidade que foi muito boa, de hoje de manhã, vamos dizer assim, lançarmos essa bola em relação à reforma do Pis-Cofins, que é uma peça fundamental, aquela fundação de uma real agenda de crescimento, uma real agenda de retomada da nossa economia", explicou.

Reformulação
Levy disse também que o Carf vem sendo reformulado, a fim de transformá-lo em uma organização segura, eficaz e transparente. Para isso, o Ministério da Fazenda, entre outras medidas, modificou o regimento interno e a composição do órgão, com conselheiros remunerados e processo de seleção estruturado, explicou.
Os mandados passaram de três para dois ano, e o número de conselheiros foi reduzido de 216 para 144. Já as turmas de julgamento passaram de 35 para 15. As medidas, segundo o ministro, tornam o processo de julgamento mais transparente, eficaz e produtivo. Também foi instituído cumprimento de prazos para relatar e formalizar decisões, sob pena de perda de mandato.
A busca é por agilidade e segurança nos julgamentos, conforme Levy. Desde que a operação foi deflagrada, as análises estão suspensas por conta das reformulações, ainda sem data para serem retomadas. Atualmente, há cerca de 116 mil processos parados no Carf, envolvendo R$ 510 bilhões em tributos. “Se forem encontrados vícios nas decisões, elas serão revistas, haverá novo julgamento”, afirmou.
Críticas
O deputado Ivan Valente criticou o fato de o ministro ter levado três meses para dar explicações sobre o assunto na Câmara e de ter chegado com uma hora e meia de atraso à audiência pública. O parlamentar também classificou as respostas dadas pelo ministro como “insuficientes”. Segundo ele, o relatório da Polícia Federal sobre a atuação do Carf contradiz as ações apresentadas por Levy. Para Valente, o que foi levantado pela operação Zelotes é apenas uma amotra do que ocorre atualmente.
Ajuste fiscal
Levy disse ainda que o ambiente externo exige novos desafios para o Brasil, se referindo às medidas do ajuste fiscal. “Quando se fala de ajuste é preparar o Brasil para enfrentar e vencer o novo cenário mundial que está aí. (...) A situação exige esforço e inteligência nas medidas ”, declarou.
Operação Zelotes
Em março, o Carf se tornou alvo de uma operação da Receita Federal, da Polícia Federal, do Ministério Público Federal e da Corregedoria Geral do Ministério da Fazenda por suspeita de manipulação bilionária de julgamentos de processos no órgão.
Segundo nota divulgada pela Receita, a Justiça Federal expediu 41 mandados de busca e apreensão e decretou o sequestro dos bens e bloqueio dos recursos financeiros de envolvidos na investigação.
De acordo com a Polícia Federal, empresas subornavam conselheiros e servidores do Carf responsáveis pelos julgamentos de processos tributários em troca de veredictos favoráveis que reduziam ou eliminavam os valores devidos.
No mês de maio, o Senado instalou uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar as suspeitas de manipulação de julgamentos realizados pelo Carf.
Fonte: G1

Receita Federal paga restituições do 2º lote do Imposto de Renda 2015

Receita Federal libera nesta quarta-feira (15), o pagamento das restituições referentes ao segundo lote do Imposto de Renda de 2015.
O lote também contempla as restituições residuais dos exercícios de 2008 a 2014, totalizando 1.522.666 contribuintes e R$ 2,5 bilhões.
No primeiro lote de 2015, liberado para consulta no dia 8 de junho, a Receita Federal pagou R$ 2,36 bilhões em restituições para 1,49 milhão de contribuintes.
Também podem ser feitas pelo telefone 146 (opção 3) ou via aplicativo para dispositivos móveis (smartphones e tablets).

Como saber se está na malha fina?
A declaração do Imposto de Renda pode cair na malha fina por causa de erros, omissões ou inconsistências. Para saber se foi retida e quais foram os problemas encontrados, os contribuintes devem acessar a página da Receita Federal e consultar o chamado "extrato" do Imposto de Renda – disponível no e-CAC (Centro Virtual de Atendimento).
Para isso, é necessário usar o código de acesso gerado na própria página da Receita Federal ou certificado digital emitido por autoridade habilitada.
Com a informação sobre quais inconsistências foram encontradas pela Receita Federal, o contribuinte pode enviar uma declaração retificadora ao Fisco e, deste modo, sair da malha fina. Quando a situação for resolvida, caso tenha direito à restituição, ela será incluída nos lotes do IR.
Fonte: G1

terça-feira, 30 de junho de 2015

Desemprego na zona do euro fica estável, no menor patamar desde 2012

A taxa de desemprego permaneceu estável em maio na zona do euro, em 11,1%, segundo dados divulgados nesta terça-feira (30) pela Eurostat, agência oficial de estatísticas da região. A taxa é a menor desde março de 2012.

Considerando os 28 países que fazem parte da União Europeia, o desemprego ficou em 9,6% em maio, também estável na comparação com o mês anterior, e a menor taxa desde julho de 2011.
A Eurostat estima que 23,3 milhões de pessoas estejam desempregadas na União Europeia, sendo 17,7 milhões deles nos países que compartilham a moeda única. Frente a abril, o número de desempregados teve queda de 38 mil na União Europeia, e de 35 mil na zona do euro.
Entre os países, a menor taxa de desemprego foi registrada na Alemanha, de 4,7%, enquanto as maiores foram encontradas na Grécia, de 25,6%, e na Espanha, em 22,5%.
Comparado com um ano atrás, o desemprego caiu em 22 países avaliados e permaneceu estável no Chipre. As maiores quedas foram registradas na Lituânia (de 11% para 8,2%), Espanha (de 24,7% para 22,5%) e Irlanda (de 11,7% para 9,8%).
Na outra ponta, houve alta do desemprego na Bélgica (de 8,4% para 8,6%), França (de 10,1% para 10,3%), Romênia (de 6,8% para 7,1%), Áustria (de 5,6% para6%), e Finlândia (de 8,6% para 9,4%).

Fonte: G1

Dólar segue euro e cai frente ao real nesta segunda-feira

O dólar fechou em queda frente ao real nesta segunda-feira (29), acompanhando o movimento da moeda norte-americana frente ao euro, com os mercados reagindo ao agravamento e da dívida da Grécia.
A moeda norte-americana terminou a sessão vendida a R$ 3,1195, em baixa de 0,28%, após chegar a R$ 3,1528 na máxima do dia. 
No Brasil, investidores avaliavam que o impacto de um possível calote da Grécia seria pequeno. O alívio também foi influenciado por vendas de divisa relacionadas à briga antes da formação da Ptax de junho, taxa calculada pelo Banco Central que serve de referência para diversos contratos cambiais, no dia seguinte.
Nos últimos pregões do mês, operadores costumam brigar para trazer a taxa a patamares mais favoráveis a suas posições cambiais.
Segundo dados da BM&F, o giro financeiro no mercado local de câmbio ficou em cerca de R$ 2 bilhões.
Crise da Grécia
"As ligações diretas entre a Grécia e o resto do mundo são limitadas", escreveu em relatório o economista-chefe para mercados emergentes da consultoria Capital Economics, Neil Shearing, de acordo com a Reuters. "O que mais importa para os mercados emergentes não é tanto a crise na Grécia por si só, mas se ela provocará contágio e grandes deslocamentos financeiros na economia da zona do euro como um todo", acrescentou.
A Grécia fechou nesta segunda-feira seus bancos e caixas eletrônicos para evitar corrida bancária após o colapso das negociações entre Atenas e seus credores. O país tem menos de 48 horas para fazer um pagamento ao Fundo Monetário Internacional (FMI) e um eventual calote desencadeará eventos que podem levar a sua saída da zona do euro.
O primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, irritou seus credores ao anunciar um referendo para o próximo domingo sobre os termos do acordo que liberaria mais recursos ao país em troca de reformas econômicas.
Atuação do BC
No fim da manhã, o BC vendeu a oferta total de swaps cambiais, equivalentes a venda futura de dólares, no leilão de rolagem. Se mantiver a estratégia dos últimos meses e não realizar oferta no último pregão do mês, o BC terá reposto ao todo pouco menos de 70% dos contratos que vencem em julho.
Agora, o foco é a rolagem dos contratos que vencem em 3 de agosto, equivalentes a US$ 10,675 bilhões. Segundo analistas, o mercado não vai se surpreender se o BC sinalizar que deve rolar uma fatia ainda menor desse lote.
Fonte: G1

segunda-feira, 8 de junho de 2015

Taxa de juros aumenta pela sexta vez seguida e vai a 13,75% ao ano

Pela sexta vez seguida, o Banco Central (BC) reajustou os juros básicos da economia. Por unanimidade, o Comitê de Política Monetária (Copom) aumentou hoje (3) a taxa Selic em 0,5 ponto percentual, para 13,75% ao ano. Na reunião anterior, no fim de abril, a taxa também tinha sido reajustada em 0,5 ponto.
Com o reajuste, a Selic retorna ao nível de janeiro de 2009, quando também estava em 13,75% ao ano. A taxa é o principal instrumento do BC para manter sob controle a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
Oficialmente, o Conselho Monetário Nacional estabelece meta de 4,5%, com margem de tolerância de 2 pontos, podendo chegar a 6,5%. No entanto, ao anunciar o contingenciamento do Orçamento de 2015, o governo estimou que o IPCA encerre o ano em 8,26%.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o IPCA acumula 8,17% nos 12 meses terminados em abril. De acordo com o boletim Focus, pesquisa semanal com instituições financeiras divulgada pelo Banco Central, o IPCA encerrará 2015 em 8,39%. Este ano, a inflação está sendo pressionada pelos aumentos de preços administrados como energia e combustíveis.
Embora ajude no controle dos preços, o aumento da taxa Selic prejudica a economia, que atravessa um ano de recessão, com queda na produção e no consumo. De acordo com o boletim Focus, analistas econômicos projetam contração de 1,27% do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos pelo país) em 2015.
A taxa é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve como referência para as demais taxas de juros da economia. Ao reajustá-la para cima, o BC contém o excesso de demanda que pressiona os preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Quando reduz os juros básicos, o Copom barateia o crédito e incentiva a produção e o consumo, mas alivia o controle sobre a inflação.

Fonte: Agencia Brasil

ANS fixa em 13,55% reajuste máximo para planos de saúde

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) fixou hoje (4) em 13,55% o índice máximo de reajuste a ser aplicado aos planos de saúde médico-hospitalares individuais e familiares contratados a partir de janeiro de 1999 ou adaptados à Lei 9.656/98. O percentual, válido para o período de maio de 2015 a abril de 2016, incidirá sobre o contrato de cerca de 8,6 milhões de beneficiários, que representa 17% do total de 50,8 milhões de consumidores de planos de assistência médica no Brasil.
A metodologia usada pela ANS para calcular o índice máximo de reajuste dos planos individuais é a mesma desde 2001 e leva em consideração a média dos percentuais de reajuste aplicados pelas operadoras aos planos coletivos com mais de 30 beneficiários.
A ANS advertiu que as operadoras não podem adotar percentuais mais altos que os estabelecidos pela agência reguladora, embora estejam livres para aplicar índices abaixo do autorizado ou mesmo manter os contratos sem reajuste.
A agência alertou os consumidores para observar nos boletos se a cobrança de reajuste é a partir do mês de aniversário do contrato e se o percentual de aumento aplicado é igual ou inferior ao definido pelo órgão. Se tiverem dúvida ou reclamação, os beneficiários devem recorrer à ANS em um dos 12 núcleos de atendimento espalhados pelo país, por meio do Disque ANS, no telefone gratuito 0800 701 9656 ou ainda pela Central de Atendimento ao Consumidor, napágina da agência.
De acordo com a ANS, se, no mês de aniversário do contrato, o consumidor receber o boleto sem o reajuste devido, “é permitida a cobrança de valor retroativo nos meses de defasagem entre a aplicação e a data de aniversário [do referido contrato]”.
A agência admitiu que a inclusão de novas coberturas no Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde teve impacto no reajuste deste ano. “Na última atualização, em vigor desde janeiro de 2014, foram incluídos 37 medicamentos orais para tratamento domiciliar de diferentes tipos de câncer e 50 novos exames, consultas e cirurgias, entre elas, 28 cirurgias por vídeo, uma nova técnica de radioterapia para tumores de cabeça e pescoço e tratamento de dores crônicas nas costas utilizando radiofrequência”, acrescentou a ANS.
Em nota, a Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde) informou que a necessidade de reajuste anual das mensalidades dos planos e seguros de saúde individuais – contratados após a vigência da Lei nº 9.656, de 1998 – varia de acordo com o perfil de cada conjunto de planos, entre eles a composição das carteiras de beneficiários das operadoras, o recorte etário dos clientes, distribuição geográfica dos planos e as redes de prestadores de serviços médicos, se próprias ou credenciadas.
Na nota, a FenaSaúde destacou que, apesar dessa diferenciação, o aumento do índice médio divulgado pela ANS – de 13,55%, em 2015, contra 9,65%, do ano de 2014 – demonstra que os custos médicos cresceram substancialmente para todas, conforme vem sendo alertado e evidenciado.
Para a entidade, entre 2007 e 2013, o gasto médio por consulta alcançou12%. No mesmo período, o gasto médio por internação aumentou 52%. "A FenaSaúde reitera que é importante chegar a uma formulação que atenda ao bom funcionamento do mercado de Saúde Suplementar, tanto do ponto de vista dos beneficiários dos planos quanto do equilíbrio técnico e atuarial do sistema."

Fonte: Agencia Brasil

sexta-feira, 29 de maio de 2015

Veja o valor do salário mínimo em 2015

Salário mínimo nacional passa a valer R$ 788 a partir desta quinta-feira (1º).
SP, RJ, RS, PR e SC têm tabelas próprias.

Começou a vigorar nesta quinta-feira (1º) o O novo valor do salário mínimo nacional. Os estados do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo e Rio de Janeiro têm uma tabela própria. Veja os valores atuais:

Salário mínimo nacional: R$ 788, a partir de 1º de janeiro.

PARANÁ

(Esses valores estão em vigor desde 1º de maio de 2014. O próximo reajuste ocorrerá no dia 1º de maio de 2015, e o percentual ainda não foi definido)

R$ 948,20: empregados nas atividades agropecuárias, florestais e da pesca

R$ 983,40: empregados em serviços administrativos, domésticos e gerais, vendedores e trabalhadores de reparação e manutenção

R$ 1.020,80: profissionais da produção de bens e serviços industriais recebem como mínimo regional

R$ 1.095,60: técnicos de nível médio

RIO GRANDE DO SUL

(A previsão era de que entraria em vigor a partir de 1° de fevereiro. No entanto, uma liminar na Justiça suspendeu o reajuste.)

R$ 1.006,88: trabalhadores na agricultura e na pecuária; nas indústrias extrativas; em empresas de captura do pescado (pesqueira); empregados domésticos; em turismo e hospitalidade; nas indústrias da construção civil; nas indústrias de instrumentos musicais e de brinquedos; em estabelecimentos hípicos; empregados motociclistas no transporte de documentos e de pequenos volumes - “motoboy”, e empregados em garagens e estacionamentos.

R$ 1.030,06: trabalhadores nas indústrias do vestuário e do calçado; nas indústrias de fiação e de tecelagem; nas indústrias de artefatos de couro; nas indústrias do papel, papelão e cortiça; em empresas distribuidoras e vendedoras de jornais e revistas e empregados em bancas, vendedores ambulantes de jornais e revistas; empregados da administração das empresas proprietárias de jornais e revistas; empregados em estabelecimentos de serviços de saúde; empregados em serviços de asseio, conservação e limpeza, e trabalhadores nas empresas de telecomunicações, teleoperador, operadores de "voip", TV a cabo e similares; empregados em hotéis, restaurantes, bares e similares.

R$ 1.053,42: trabalhadores nas indústrias do mobiliário; nas indústrias químicas e farmacêuticas; nas indústrias cinematográficas; nas indústrias da alimentação; empregados no comércio em geral; empregados de agentes autônomos do comércio; empregados em exibidoras e distribuidoras cinematográficas; movimentadores de mercadorias em geral; trabalhadores no comércio armazenador, e auxiliares de administração de armazéns gerais.

R$ 1.095,02: trabalhadores nas indústrias metalúrgicas, mecânicas e de material elétrico; nas indústrias gráficas; nas indústrias de vidros, cristais, espelhos, cerâmica de louça e porcelana;

nas indústrias de artefatos de borracha; em empresas de seguros privados e capitalização e de agentes autônomos de seguros privados e de crédito; em edifícios e condomínios residenciais, comerciais e similares; nas indústrias de joalheria e lapidação de pedras preciosas; auxiliares em administração escolar (empregados de estabelecimentos de ensino); empregados em entidades culturais, recreativas, de assistência social, de orientação e formação profissional; marinheiros fluviais de convés, marinheiros fluviais de máquinas, cozinheiros fluviais, taifeiros fluviais, empregados em escritórios de agências de navegação, empregados em terminais de contêineres e mestres e encarregados em estaleiros; vigilantes; trabalhadores marítimos do 1º grupo de aquaviários que laboram nas seções de convés, máquinas, câmara e saúde, em todos os níveis.

R$ 1.276: trabalhadores técnicos de nível médio, tanto em cursos integrados, quanto subsequentes ou concomitantes.

SANTA CATARINA

(Esses são os valores atualmente vigentes. Ainda não há previsão de acordo sobre o percentual de reajuste para 2015.)

R$ 835: trabalhadores na agricultura, pecuária, indústrias extrativas e beneficiamento, empresas de pesca e aquicultura; empregados domésticos, das indústrias da construção civil,

das indústrias de instrumentos musicais e brinquedos, de estabelecimentos hípicos; empregados motociclistas, motoboys, e do transporte em geral (menos os motoristas).

R$ 867: trabalhadores nas indústrias do vestuário e calçado, de fiação e tecelagem,

de artefatos de couro; de papel, papelão e cortiça, de empresas distribuidoras e vendedoras de jornais e revistas e empregados em bancas, de vendedores ambulantes de jornais e revistas; empregados da administração das empresas proprietárias de jornais e revistas; empregados em empresas de comunicações e telemarketing e nas indústrias do mobiliário.

R$ 912: trabalhadores nas indústrias químicas e farmacêuticas, nas indústrias cinematográficas, nas indústrias da alimentação; empregados no comércio em geral e

os empregados de agentes autônomos do comércio.

R$ 957: trabalhadores nas indústrias metalúrgicas, mecânicas e de material elétrico, nas gráficas, nas de vidros, cristais, espelhos, cerâmica de louça e porcelana, nas de artefatos de borracha; em empresas de seguros privados e capitalização e de agentes autônomos de seguros privados e de crédito; em edifícios e condomínios residenciais, comerciais e similares, em turismo e hospitalidade; nas indústrias de joalheria e lapidação de pedras preciosas; empregados de estabelecimentos de ensino, em estabelecimento de cultura, em processamento de dados; empregados motoristas do transporte em geral e empregados em estabelecimentos de serviços de saúde.

SÃO PAULO

(Começa a valer no dia 1º de janeiro).

R$ 905: domésticos, agropecuários, ascensoristas e motoboys.

R$ 920: operadores de máquinas, carteiros, cabeleireiros, trabalhadores de turismo e telemarketing.

RIO DE JANEIRO

(Esses são os valores em vigor, definidos em março de 2014)

R$ 831,82: trabalhadores agropecuários e florestais.

R$ 874,75: empregados domésticos; serventes; trabalhadores de serviços de conservação; manutenção; empresas comerciais; industriais; áreas verdes e logradouros públicos, não especializados; contínuo e mensageiro; auxiliar de serviços gerais e de escritório; auxiliares de garçom, barboy, lavadores e guardadores de carro, cuidadores de idosos e trabalhadores de pet shops.

R$ 906,98: classificadores de correspondências e carteiros; trabalhadores em serviços administrativos; cozinheiros; operadores de caixa, inclusive de supermercados; lavadeiras e tintureiros; barbeiros; cabeleireiros; manicures e pedicures; operadores de máquinas e implementos de agricultura, pecuária e exploração florestal; trabalhadores de tratamento de madeira, de fabricação de papel e papelão; fiandeiros; tecelões e tingidores; trabalhadores de curtimento; trabalhadores de preparação de alimentos e bebidas; trabalhadores de costura e estofadores; trabalhadores de fabricação de calçados e artefatos de couro; vidreiros e ceramistas; confeccionadores de produtos de papel e papelão; dedetizadores; pescadores; criadores de rãs; vendedores; trabalhadores dos serviços de higiene e saúde; trabalhadores de serviços de proteção e segurança; trabalhadores de serviços de turismo e hospedagem; motoboys, esteticistas, maquiadores, depiladores, trabalhadores em loterias e vendedores e comerciários.

R$ 939,18: trabalhadores da construção civil; despachantes; fiscais; cobradores de transporte coletivo (exceto cobradores de transporte ferroviário); trabalhadores de minas e pedreiras; pintores; cortadores; polidores e gravadores de pedras; pedreiros; trabalhadores de fabricação de produtos de borracha e plástico; cabineiros de elevador e garçons.

R$ 971,46: administradores; capatazes de explorações agropecuárias, florestais; trabalhadores de usinagem de metais; encanadores; soldadores; chapeadores; caldeireiros; montadores de estruturas metálicas; trabalhadores de artes gráficas; condutores de veículos de transportes; trabalhadores de confecção de instrumentos musicais, produtos de vime e similares; trabalhadores de derivados de minerais não metálicos; trabalhadores de movimentação e manipulação de mercadorias e materiais; operadores de máquinas da construção civil e mineração; telegrafistas; barman; porteiros, porteiros noturnos e zeladores de edifícios e condomínios; trabalhadores em podologia; atendentes de consultório, clínica médica e serviço hospitalar.

R$ 1.000,89: trabalhadores de serviços de contabilidade e caixas; operadores de máquinas de processamento automático de dados; secretários; datilógrafos e estenógrafos; chefes de serviços de transportes e comunicações; telefonistas e operadores de telefone e de telemarketing; teleatendentes; teleoperadores nível 1 a 10; operadores de call center; atendentes de cadastro; representantes de serviços empresariais; agentes de marketing; agentes de cobrança; agentes de venda; atendentes de call center; auxiliares técnicos de telecom nível 1 a 3; operadores de suporte CNS; representantes de serviços 103; atendentes de retenção; operadores de atendimento nível 1 a 3; entre outros.

R$ 1.177,01: trabalhadores de serviço de contabilidade de nível técnico; técnicos em enfermagem; trabalhadores de nível técnico devidamente registrados nos conselhos de suas áreas; técnicos de transações imobiliárias; técnicos em secretariado; técnicos em farmácia; técnicos em radiologia; técnicos em laboratório; bombeiro civil líder, formado como técnico em prevenção e combate a incêndio, em nível de ensino médio; técnicos em higiene dental, técnicos de biblioteca e empregados em empresas prestadoras de serviços de brigada de incêndio (nível médio).

R$ 1.625,94: professores de Ensino Fundamental (1° ao 5° ano), com regime de 40 horas semanais e técnicos de eletrônica e telecomunicações; técnicos em mecatrônica; tradutor e intérprete da Língua Brasileira de Sinais; secretário-executivo; técnicos de segurança do trabalho e taxistas profissionais, bem como aqueles que se encontrem em contrato celebrado com empresas de locação de veículos (menos os permissionários autônomos que possuem motorista auxiliar).

R$ 2.231,86: administradores de empresas; arquivistas de nível superior; advogados; contadores; psicólogos; fonoaudiólogos; fisioterapeutas; terapeutas ocupacionais; arquitetos; engenheiros; estatísticos; profissionais de educação física; assistentes sociais; biólogos; nutricionistas; biomédicos; bibliotecários de nível superior; farmacêuticos; enfermeiros; bombeiro civil mestre, formado em engenharia com especialização em prevenção e combate a incêndio, turismólogo, secretários executivos bilíngues e empregados em empresas prestadoras de serviços de brigada de incêndio (nível superior).

Fonte: G1

quinta-feira, 28 de maio de 2015

Governo admite PIB menor em 2016 e prevê salário mínimo de R$ 855

O ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Nelson Barbosa, estimou um crescimento menor do Produto Interno Bruto (PIB) para o ano de 2016 e, também, subiu a previsão para o salário mínimo em R$ 1 para o ano que vem, passando de R$ 854 para R$ 855 – o valor de R$ 854 constava da proposta para a LDO de 2016, entregue em abril ao Legislativo.
Em relação ao valor atual do salário mínimo, de R$ 788, a nova previsão, para vigorar em 2016, representa um aumento de R$ 67.
De acordo com as novas estimativas para o próximo ano, trazidas pelo ministro do Planejamento, o Produto Interno Bruto (PIB) deverá registrar crescimento de 1% no ano que vem. No início de abril, quando foi divulgado o projeto de lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2016, o primeiro passo para o orçamento do ano que vem, documento que já foi enviado ao Legislativo, a previsão oficial de crescimento do PIB do ano que vem estava em 1,3%. Barbosa participa nesta quarta-feira (27) de audiência pública na Comissão Mista de Orçamento (CMO) do Congresso Nacional.
Para 2017 e 2018, a estimativa oficial do governo para o crescimento da economia brasileira não se alterou, permanecendo em altas de de 1,9% e 2,4%, respectivamente, para o Produto Interno Bruto (PIB). Para este ano, o governo confirmou que prevê uma retração de 1,2% no PIB – o que, se confirmado, será o maior recuo em 25 anos.
Salário mínimo
Ao mesmo tempo, o governo também passou a projetar um salário mínimo um pouco mais alto. Em abril, no projeto da LDO, o Ministério do Planejamento estimava um salário mínimo de R$ 854 para valer a partir de janeiro do ano que vem – com pagamento em fevereiro. Nesta quarta-feira, a nova estimativa do governo é de que o salário mínimo, para vigorar no próximo ano, será de R$ 855.
"O cenário macroeconômico [com estimativas para o PIB, inflação e salário mínimo] é revisado a cada dois meses pela junta de execução orçamentária, formada pela Fazenda, Casa Civil e pelo Ministério do Planejamento. O cenário feito pela Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda, que fica muito próximo do que o mercado aponta", afirmou o ministro Nelson Barbosa no Congresso Nacional.
Valor atual e formato de correção
Atualmente, o salário mínimo, que serve de referência para mais 46 milhões de pessoas no Brasil, está em R$ 788. A correção do salário mínimo é definida pela variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), índice de inflação calculado pelo IBGE, do ano anterior ao reajuste, somada ao aumento do PIB de dois anos antes, o que proporciona ganhos reais – acima da inflação – para os assalariados, mas somente se o PIB tiver crescimento. Essa fórmula valia até este ano, mas, recentemente o governo enviou uma Medida Provisória ao Congresso estendendo o formato até 2019.
Previsão para o mínimo em 2017 e 2018
Para 2017 e 2018, respectivamente, a nova estimativa do governo federal para o salário mínimo é de R$ 901,6 e de R$ 961. Em abril deste ano, no projeto da LDO do ano que vem, a previsão do governo para o salário mínimo estava em R$ 900,1 e de R$ 961 para 2017 e 2018, respectivamente.
Inflação em 5,6% em 2016
Embora tenha subido sua previsão para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2015 de 8,2% para 8,26% para 2015, informação já divulgada na semana passada, a estimativa do governo para o comportamento da inflação em 2016, 2017 e 2018 não se alterou frente a abril.
Deste modo, permanece, respectivamente, em 5,6%, 4,5% e 4,5%. "Haverá alta da inflação neste ano e queda mais forte no ano que vem. O Banco Central trablha para trazer para o centro da meta de 4,5% no ano em 2016", declarou o ministro do Planejamento no Congresso Nacional

Fonte: G1

Dólar fecha em queda após quatro altas seguidas

Após avançar com força ao longo do dia, o dólar virou no fim do dia e fechou em queda, interrompendo quatro altas seguidas nesta quarta-feira (27). A moeda acompanhou a pressão cambial no exterior diante da percepção cada vez mais consolidada de que o Federal Reserve (banco central dos EUA) elevará os juros ainda neste ano.

A moeda norte-americana caiu 0,15%, a R$ 3,1452 na venda, interrompendo quatro altas seguidas. Veja cotação. Na máxima do dia, a moeda chegou a R$ 3,18, maior cotação em quase dois meses. No mês de maio, o dólar acumula alta de 4,38% e, no ano, de 18%.
Preocupações e incertezas com o futuro do ajuste fiscal no país também influenciaram a alta da moeda no país.

Investidores vinham demonstrando dúvidas sobre a perspectiva de que os juros comecem a subir nos Estados Unidos neste ano, mas números fortes sobre a atividade e a inflação, além de declarações da chair do Fed, Janet Yellen, praticamente eliminaram as incertezas sobre esse cenário.
"Talvez junho esteja descartado, mas acredito que o mercado está mais e mais confortável com a ideia de que os juros vão subir ainda neste ano", afirmou o estrategista Neil Mellor, do Bank of New York Mellon.

Nesse contexto, o dólar avançou sobre uma cesta de divisas, dando continuidade ao avanço das últimas sessões. No Brasil, pesavam ainda preocupações com a possibilidade de mais entraves ao reequilíbrio das contas públicas, em meio a conversas no mercado sobre desavenças dentro do governo em torno do assunto e à resistência no Congresso.

O operador Luciano Copi, da corretora Correparti, afirmou em nota a clientes que o governo se encontra "entre a cruz e a espada" e ressaltou que, mesmo após a aprovação da Medida Provisória 664 no Congresso na véspera, "muita água vai passar ainda por baixo dessa ponte".

E a perspectiva é que a alta do dólar continue. O banco JPMorgan, por exemplo, estima que o valor justo do real seja de R$ 3,26 por dólar e, por isso, recomenda que investidores apostem na alta da divisa norte-americana até que retorne a níveis entre R$ 3,20 e R$ 3,30.

Mais cedo, o Banco Central brasileiro deu continuidade à rolagem dos swaps cambiais que vencem em junho, com oferta de até 8,1 mil contratos.

Na véspera, a moeda norte-americana avançou 1,68%, a R$ 3,1500 na venda. Foi o maior valor desde o dia 1º de abril, quando o dólar terminou o dia cotado a R$ 3,1725. Na semana e no mês, há alta acumulada de 1,77% e 4,54%, respectivamente. No ano, a valorização é de 18,48%.

Fonte: G1