segunda-feira, 23 de março de 2015

Emprego na indústria recua 0,1% em janeiro, diz IBGE

O emprego na indústria brasileira registrou queda de 0,1% em janeiro de 2015, na comparação com dezembro de 2014, segundo o o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta sexta-feira (20).
O setor volta a mostrar recuo depois de dezembro, com alta de 0,3%, ter interrompido uma sequência de oito meses seguidos de baixa.
Em relação a janeiro do ano passado, o emprego industrial caiu mais ainda, 4,1%, a quadragésima baixa nesse tipo de comparação. Nos últimos 12 meses, o recuo é de 3,4%, de acordo com o IBGE. O número de trabalhadores caiu na maioria dos setores pesquisados, com destaque para máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-11,3%), meios de transporte (-7,7%), produtos de metal (-7,7%), outros produtos da indústria de transformação (-8,0%) e máquinas e equipamentos (-4,5%), entre outros. O único impacto positivo partiu do setor de produtos químicos (0,5%).
No primeiro mês do ano, a produção da indústria brasileira avançou 2% na comparação com o mês anterior, após registrar perdas de 1,1% em novembro e de 3,2% em dezembro.
Salários
Em janeiro de 2015, o valor da folha de pagamento dos trabalhadores da indústria ajustado sazonalmente recuou 0,5% em relação a dezembro.
"Nesse mês verifica-se a influência positiva do setor extrativo (9,1%), influenciado especialmente pelo pagamento de participação nos lucros e resultados em importante empresa do setor, já que a indústria de transformação (-1,6%) apontou taxa negativa", diz o IBGE, em nota.
Na comparação com janeiro de 2015, o valor da folha de pagamento recuou 4,2%, a oitava taxa negativa consecutiva neste tipo de confronto. O índice acumulado nos últimos doze meses, ao mostrar recuo de 1,8% em janeiro de 2015, apontou o resultado negativo mais intenso desde fevereiro de 2010 (-2,3%).
Horas pagas
Em janeiro de 2015, o número de horas pagas aos trabalhadores da indústria cresceu 0,2% frente ao mês imediatamente anterior, interrompendo oito meses de taxas negativas consecutivas.
Na comparação com janeiro de 2014, o número de horas pagas aos trabalhadores da indústria recuou 5,2% em janeiro de 2015, 20ª taxa negativa consecutiva neste tipo de confronto.

Fonte: G1

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