segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

Baixo crescimento marcará economia em 2017, preveem especialistas

Um início de recuperação em meio a um crescimento tímido e a dificuldades no cenário internacional. Para economistas ouvidos pela Agência Brasil, as perspectivas para a economia em 2017 indicam leve melhora em relação a 2016, mas apontam para um caminho cheio de percalços rumo à retomada da produção e do consumo.l

Segundo os especialistas, o quadro político também retarda a recuperação da economia. Para eles, o país precisa superar as pendências políticas antes de voltar a crescer, mas essa é apenas uma parte da solução.l

Para a professora de economia da Fundação Getulio Vargas (FGV) Virene Matesco, o Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos no país) crescerá no máximo 0,5% em 2017. Ela diz que somente quando consumidores e empresários recuperarem a confiança, a economia começará a recuperar-se plenamente.l

“A recuperação da economia em 2017 depende fundamentalmente de dois fatores: a superação da crise política e a aprovação de medidas que sinalizem algum compromisso do governo com as contas públicas. Somente aí, o país poderá começar a se reorganizar”, disse. “O Congresso é como um trator que vai tirar o carro atolado, que é o Brasil. Só que o trator está quebrado.”l

Segundo Virene, mesmo a aprovação da reforma da Previdência será apenas uma indicação para o mercado e os investidores. Isso porque tanto a revisão no regime de aposentadorias e pensões como a emenda constitucional que cria um teto para o gasto público têm impacto sobre as contas do governo apenas no médio e no longo prazo. “Como os déficits nas contas públicas continuarão persistindo, existe a possibilidade de o governo aumentar impostos para elevar a receita”.l

O economista-chefe da Gradual Investimentos, André Perfeito, concorda com os reflexos da política sobre a economia. “Para mim, a crise atual é fundamentalmente política. Será que os investidores continuarão dispostos a pôr dinheiro no Brasil vendo o que está acontecendo aqui?”, pergunta.l

Perfeito tem uma estimativa mais pessimista para o crescimento da economia no próximo ano: 0,2%. Segundo ele, o resultado poderia ser melhor se o governo ampliasse o déficit primário da União, estimado em R$ 139 bilhões para 2017, para estimular a economia. “Um aumento de gastos seria válido se fosse temporário e feito com transparência, mas não existe espaço político para isso, até por causa dos erros dos governos anteriores com esse tipo de medida”, explica.l

O economista também atribui parte das dificuldades de recuperação da economia ao cenário internacional, principalmente após a indicação do Federal Reserve (Banco Central norte-americano) de que poderá aumentar os juros da maior economia do planeta até três vezes em 2017 para conter os efeitos dos cortes de impostos e da expansão dos gastos públicos do futuro presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.l

Indústrial

As entidades do setor produtivo também não têm projeções otimistas para a economia no próximo ano. A Confederação Nacional da Indústria (CNI) estima crescimento de 0,5% para o PIB, com expansão de 1,3% na indústria. Para a entidade, o investimento deve crescer 2,3% em 2017 depois de cair 11,2% este ano.l

Para o gerente-executivo da CNI, Flávio Castelo Branco, a ociosidade das indústrias, que estão com grandes estoques acumulados, e as dificuldades financeiras das famílias e das empresas dificultam a retomada do crescimento. Segundo ele, somente quando o endividamento diminuir, o consumo e a produção terão condições de reagir.l

“Quando as empresas geram empregos, giram a economia, aumentando investimentos, salários, consumo e produção”, explicou Castelo Branco durante a divulgação das estimativas da entidade para a economia em 2017 no último dia 13. Segundo ele, a aceleração das reformas da Previdência e trabalhista e a diminuição dos desequilíbrios nas contas públicas são importantes para que o país volte a crescer.l

No fim de novembro, o Ministério da Fazenda reduziu a projeção de crescimento do PIB para 2017 de 1,6% para 1%. A previsão oficial é mais otimista que a do mercado. Na penúltima semana de dezembro, as instituições financeiras estimavam expansão de 0,58% do PIB para o próximo ano, segundo o Boletim Focus do Banco Central, publicação semanal com projeções de analistas de mercado. As instituições projetam inflação de 4,9% em 2017 pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).l


Fonte: Agência Brasil

Valor das aposentadorias terá novo cálculo com reforma da Previdência

Além de modificar a idade mínima para a aposentadoria e definir novo tempo de contribuição, a reforma da Previdência também alterou a forma de calcular o valor que o trabalhador vai receber ao se aposentar. .

Caso a PEC que muda as regras da Previdência seja aprovada, o valor da aposentadoria passa a ser calculado por uma nova fórmula. O benefício vai corresponder a 51% da média dos salários de contribuição.

Além disso, para cada ano que o trabalhador contribuiu, esse valor será aumentado em um ponto percentual. O trabalhador com 25 anos de contribuição e 65 de idade vai se aposentar com renda igual a 76% do seu salário de contribuição.

As regras permitem, no entanto, que esse valor aumente. Se o trabalhador ficar na ativa e contribuir por mais 12 meses, ele vai receber o equivalente a 77% do seu salário de contribuição e isso sobe sucessivamente até atingir os 100%. Caso ele resolva trabalhar por mais cinco anos, receberá o equivalente a 81%.

No caso de aposentadorias por incapacidade permanente, o valor corresponderá a 100% da média das remunerações. No entanto, isso vale apenas para as incapacidades permanentes quando decorrentes de acidente de trabalho.

Como fica o cálculo da pensão por morte

Os cálculos dos valores das pensões por morte também foram alterados no texto. Neste caso, a renda será equivalente a 50% do valor da aposentadoria que o segurado teria a receber ou do valor que ele recebia. Esse valor ainda será acrescido de 10 pontos percentuais por dependente.

Se um aposentado falecer e deixar dois filhos e esposa, o valor do benefício será equivalente a 80% do valor da aposentadoria que o segurado recebia. Se fosse uma esposa e quatro filhos, o benefício será de 100% da remuneração.


Fonte: Portal Brasil

sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

Custo da construção sobe em dezembro, diz FGV

O índice Nacional de Custo da Construção registrou em dezembro variação de 0,36%, acima do resultado do mês anterior, que ficou em 0,17%. O índice relativo a materiais, equipamentos e serviços registrou variação de 0,15%. No mês anterior, a taxa havia sido de -0,05%. O índice referente à mão de obra registrou variação de 0,55%. No mês anterior, a taxa de variação foi de 0,36%.

No grupo materiais, equipamentos e serviços, o índice correspondente a materiais e equipamentos registrou variação de 0,17%. No mês anterior, a taxa havia sido de -0,13%. Dos quatro subgrupos componentes, dois apresentaram acréscimo em suas taxas de variação, destacando-se materiais para instalação, cuja taxa passou de -0,01% para 0,84%.

A parcela relativa a serviços passou de uma taxa de 0,26%, em novembro, para 0,07%, em dezembro. Nesse grupo, houve desaceleração de refeição pronta no local de trabalho, cuja taxa passou de 0,96% para 0,12%.

O índice referente à mão de obra registrou variação de 0,55% em dezembro, ante 0,36% no mês anterior. A variação ocorreu devido à primeira parcela do reajuste salarial de Recife, da segunda parcela de Brasília e dos reajustes salariais de Porto Alegre e São Paulo, segundo a FGV.

Quatro capitais apresentaram aceleração em suas taxas de variação: Brasília, Belo Horizonte, Recife e Rio de Janeiro. Em contrapartida, Salvador e Porto Alegre registraram desaceleração. São Paulo manteve a mesma variação do mês de novembro.

Fonte: G1

Dólar opera em queda, abaixo de R$ 3,30

O dólar opera em queda nesta sexta-feira (23), mantendo o ritmo das últimas quatro sessões, em dia de expectativa de volume ainda mais fraco de negócios perto do Natal e agenda esvaziada, segundo a Reuters. Na véspera, a moeda fechou abaixo de R$ 3,30 pela primeira vez em um mês e meio.

Às 11h19, a moeda norte-americana caía 0,98%, vendida a R$ 3,2699. Veja cotação.

Acompanhe a cotação ao longo do dia:

Às 9h09, queda de 0,64%, a R$ 3,2780

Às 10h10, queda de 0,78%, a R$ 3,2734

Na mínima do dia, a moeda norte-americana foi a R$ 3,2734 – menor valor intradia desde o dia 10 de novembro (R$ 3,2095) – e, na máxima, a R$ 3,2935. "O real descolou das demais moedas emergentes com fluxo de entrada de recursos e redução da posição comprada de investidores estrangeiros", comentou o sócio-diretor da gestora Jive Asset Management, Leonardo Monoli.

Nesta manhã, o dólar era negociado praticamente estável diante de moedas de alguns países emergentes, como o peso mexicano, o rand sul-africano e a lira turca. A melhora do clima nessa reta final do ano também contribuía para a trajetória de baixa do dólar ante o real.

"O governo está tentando implementar uma agenda positiva com as medidas dos últimos dias e há perspectiva de recuo da inflação, corte dos juros e economia querendo pegar tração", resumiu o operador da Advanced Corretora, Alessandro Faganello.

Na véspera, o governo do presidente Michel Temer anunciou proposta de minirreforma trabalhista com 12 pontos da Convenção Coletiva de Trabalho (CLT) que poderão passar a ser negociados, incluindo jornada de trabalho, e permitiu que os trabalhadores saquem recursos integrais de contas inativas do FGTS.

O Banco Central não anunciou intervenções no mercado de câmbio, pelo menos por enquanto. Ele atuou a última vez no dia 13 de dezembro, por meio de leilão de linha – venda de dólares com compromisso de recompra.

Na véspera, o dólar caiu 0,98%, a R$ 3,2993 na venda. Na semana, o dólar acumula queda de 2,69% frente ao real e, no mês de dezembro, 2,59%. No acumulado do ano, a moeda tem desvalorização de 16,4%.

Fonte: G1

terça-feira, 5 de julho de 2016

Governo propõe nesta semana novo rombo bilionário para contas de 2017

O governo deve encaminhar nesta semana uma revisão da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2017 propondo um rombo mais alto para as contas públicas no ano que vem.

Há cerca de três meses, a antiga equipe econômica, da presidente afastada Dilma Rousseff, encaminhou ao Legislativo um pedido para que seja registradado no ano que vem um déficit primário (despesas maiores do que receitas, sem contar juros da dívida pública) de até R$ 65 bilhões.

Entretanto, esse valor é considerado irrealista pela nova equipe econômica.

O ministro do Planejamento, Dyogo de Oliveira, já informou que a nova proposta considerará um rombo fiscal de, pelo menos, R$ 100 bilhões no ano que vem, enquanto o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, declarou que trabalha para que o resultado negativo não supere, em 2017, o rombo de R$ 170 bilhões que já foram autorizado pelo Congresso para este ano.

O presidente da República em exercício, Michel Temer, pretende definir nesta terça-feira (5) junto com a equipe econômica a proposta de meta fiscal para 2017, informaram auxiliares do peemedebista na segunda (4).

Segundo integrantes do governo, a avaliação no Palácio do Planalto é que, se forem mantidos, por exemplo, os R$ 170,5 bilhões de déficit previstos para este ano, isso já mostraria uma "estabilização" do rombo fiscal.

Para analistas, o valor pode ficar próximo ao resultado deste ano, ou até mesmo superar a marca dos R$ 200 bilhões sem medidas adicionais de ajuste.

O déficit fiscal do ano que vem já traz impacto de medidas anunciadas recentemente pelo próprio governo federal. Ao invés de cortar despesas, o governo adotou medidas que ampliam o rombo nas contas públicas deste e dos próximos anos, entre elas a renegocioção da dívida dos estados e municípios com a União, com impacto de R$ 15 bilhões em 2017.

Também contribuem com o aumento do déficit fiscal o aumento aprovado para servidores (estimativa de R$ 25,2 bilhões a mais em despesas no ano que vem) e o reajuste de 12,5% para o benefício pago às famílias inscritas no Bolsa Família, que vai elevar os gastos em R$ 3 bilhões por ano.

A proposta para o resultado das contas públicas em 2017 já levará em conta o novo teto para gastos públicos - mesmo que a proposta de emenda constitucional ainda não tenha sido aprovada pelo Congresso Nacional.

A ideia da nova equipe econômica é de que as despesas não possam crescer mais, no próximo ano, acima da inflação registrada pelo IPCA em 2016 - inclusive os gastos com Saúde e Educação.

Para analistas, o teto de gastos é correto para tentar melhorar as contas, mas tem efeito limitado no curto prazo.

O que dizem os economistas para 2017

De acordo com Raul Velloso, que centra sua atuação na análise das contas públicas, mesmo com a limitação das despesas em 2017 as contas públicas tendem a ter um déficit elevado, já que as receitas ainda não devem se recuperar de forma mais intensa no próximo ano.

"Se o PIB crescer 1% no ano que vem, o ganho em relação à despesa vai ser de 1% também. Mas como sai de um déficit muito alto neste ano, o que vai acontecer é que o déficit vai reduzir [em 2017], mas não muito em relação ao patamar deste ano [de R$ 170 bilhões]", avaliou Velloso ao G1.

Segundo o especiasta em contabilidade pública Felipe Salto, com a aplicação "pura e simples" da regra do teto como premissa principal, sem medidas adicionais para controlar as despesas ou aumentar a arrecadação (aumento de impostos ou venda de ativos), o déficit primário poderia avançar para R$ 194,7 bilhões neste ano e para R$ 201,8 bilhões em 2017.

De acordo com ele, porém, se o governo adotar medidas para cortar despesas e aumentar receitas, o resultado pode melhorar bastante. O déficit recuaria para R$ 139,3 bilhões neste ano e para R$ 95 bilhões em 2017.

"A grande questão não é fazer o máximo de esforço [maior superávit primário] possível sem olhar para o crescimento econômico. Se faz um ajuste fiscal muito pesado, pode jogar o país em uma recessão maior ainda. O ajuste [das contas] é prioridade, mas precisa achar o caminho do meio", declarou Salto.

Para ele, entre as medidas que poderiam melhorar as contas públicas está a proibição de contratações e reajustes salariais de servidores até dezembro de 2018; a desvinculação da Previdência da regra do salário mínimo, criando uma correção à parte para este e outros benefícios; e o aumento da CIDE, contribuição que incide sobre combustíveis. Apenas esta última, diz Salto, pode render R$ 30 bilhões a mais ao governo.

Nesta segunda-feira (4), o presidente em exercício, Michel Temer, afirmou que "medidas impopulares" que estão por vir. Ele já admitiu em outras oportunidades a possibilidade da criação de impostos temporários, como a CPMF.

Superávit só em 2019

Em 2017 o país completará quatro anos consecutivos com as contas públicas no vermelho, ou seja, com mais gastos pelo governo do que arrecadação.

Em 2014, houve um déficit de R$ 17,24 bilhões e, em 2015, um rombo recorde de R$ 114,98 bilhões. Para este ano, a proposta é de um resultado negativo de R$ 170,5 bilhões e, para 2017, já há a confirmação da equipe econômica de que o rombo será maior do que R$ 100 bilhões.

De acordo com pesquisa feita na semana passada pelo Banco Central com mais de 100 instituições financeiras, também deverá ser registrado um novo déficit nas contas públicas em 2018. A expectativa é de que elas voltem a ter superávit primário (arrecadação superior às despesas, com sobra de recursos) somente em 2019.


Fonte: G1

Libra esterlina chega a valor mais baixo em três décadas após Brexit

A libra esterlina voltou a cair nesta terça-feira (5) a seu nível mais baixo em mais de três décadas ao ser cotada a US$ 1,3113, sua segunda queda após o voto favorável ao "Brexit" no referendo de 23 de junho.

A divisa britânica caiu nesta manhã 1,8% frente ao dólar, até US$ 1,3113, abaixo da cotação de US$ 1,3118 que alcançou na segunda-feira posterior ao histórico referendo, que foi vencido pelos partidários da saída da UE por 52% dos votos.

A libra também caiu 1,04% em relação ao euro, seu valor mínimo em mais de dois anos.

A incerteza em torno do "Brexit" afetava também a Bolsa de Londres, que apresentava queda também devido à urgência dos investidores para se desprender de seus títulos.

O nervosismo se instalou no pregão londrino depois que a firma de gestão de fundos Standard Life deteve temporariamente a cotação de seu fundo imobiliário para conter a retirada de capital por causa do voto favorável a saída da União Europeia.

Os setores financeiro e empresarial pediram ao governo conservador que dê garantias sobre o processo de negociação com Bruxelas e o futuro dos cidadãos comunitários que trabalham no Reino Unido, muitos deles nesses setores produtivos.

Os britânicos decidiram sair da União Europeia. A decisão do referendo, realizado no dia 24 de junho causou um mau humor generalizado nos mercados financeiros na ocasião, em meio às incertezas sobre o impacto que a saída do Reino Unido do bloco deve causar aos outros países pelo mundo.


Fonte: G1

segunda-feira, 4 de julho de 2016

Preços do arroz e trigo devem permanecer em baixa, diz FAO

Os preços internacionais do arroz e do trigo devem permanecer sob pressão baixista no curto prazo em virtude dos grandes estoques globais e da fraca demanda. Ao mesmo tempo, o menor custo da ração deve resultar em um maior número de animais em granjas, de acordo com um relatório divulgado nesta segunda-feira pela segundo a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), em relatório sobre as perspectivas 2016-2025 para o setor agrícola no mundo.

O arroz produzido pela Tailândia deve ter uma cotação média de US$ 407,60 a tonelada no próximo ano, ligeiramente superior aos US$ 399,60/t previsto para 2016. Os preços dos grãos - que incluem outros cereais normalmente utilizados para alimentação animal ou fabricação de cerveja - também devem ficar pressionados no curto prazo, de acordo com o relatório.

Os destaques de produtos em alta são os suínos, por causa de uma escassez do produto na China, e do açúcar, que tem experimentado um declínio da produção em virtude dos efeitos das condições climáticas intempestivas. No entanto, os preços da carne podem vir a recuar no curto prazo com produtores respondendo a baixa dos preços dos grãos para alimentação animal e aumentando a oferta de aves e suínos no mercado, de acordo com o relatório.

Já para o algodão os preços devem recuar e estão 4% mais baixo do que há 12 meses. "Os estoques mundiais do algodão atingiram mais de 80% do consumo anual. Em virtude deste atual excesso de oferta no mercado, os preços são projetados para diminuir entre 2016 e 2018", disse o relatório, mas depois disso, preços mais elevados deve ser visto.


Fonte: G1

Confiança do pequeno empresário cresce, mas pessimismo persiste

O índice que mede a confiança dos micro e pequenos empresários do varejo e serviços aumentou em junho, mas segue ainda apontando quadro geral de pessimismo. No mês passado, o indicador ficou em 42,93 pontos, um crescimento de 1,77% em relação ao mês anterior e de 18% na comparação com o ano passado. Os dados são do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL).

O indicador segue abaixo do nível neutro de 50 pontos, indicando quadro geral de pessimismo por parte dos pequenos empresários. A escala do indicador varia de zero a 100, sendo que quanto mais próximo de 100, mais confiante está o micro e pequeno empresário consultado.

“Se há otimismo, os empresários estão mais dispostos a assumir riscos para ampliar seus negócios e contratar mais funcionários. Mas o humor do empresariado também depende de medidas efetivas do governo para conter o aumento do desemprego e da deterioração fiscal, o que poderá ser observado nos próximos meses com o desenrolar da crise e dos fatos políticos”, afirma o presidente da CNDL, Honório Pinheiro.

Piora na economia

A percepção dos micro e pequenos empresários sobre a economia brasileira também segue pessimista. De acordo com a pesquisa, 84,6% dos empresários consideram que a economia regrediu nos últimos seis meses, contra apenas 4,6% que consideram ter havido melhora.

Já na avaliação de seus próprios negócios, 66,5% dizem ter havido piora no desempenho, enquanto 7,8% dizem ter registrado melhora nos últimos meses.

Expectativas

Segundo a pesquisa, os micro e pequenos empresários melhoraram suas expectativas para os próximos seis meses. No último mês de junho, o indicador marcou 57,39 pontos, alta de 19,2% com relação ao mesmo mês do ano passado.

Na comparação com o mês anterior, as expectativas para a economia passaram de 50,34 pontos, em maio, para 54,78 pontos, em junho. Com essa alta, o indicador manteve-se acima da marca neutra de 50 pontos, indicando que a maior parte desses empresários espera que a economia melhore nos próximos meses.


Fonte: G1

segunda-feira, 13 de junho de 2016

Dólar opera em alta, com preocupações sobre cenário externo

O dólar opera em alta nesta segunda-feira (13), após abrir o dia em leve queda, com cautela no cenário externo antes da reunião nesta semana do Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, e com preocupações com a possibilidade de a Grã-Bretanha deixar a União Europeia, segundo a Reuters.

Às 9h49, a moeda caía 0,48%, a R$ 3,4475. Veja a cotação do dólar hoje.

Acompanhe a cotação ao longo do dia:

Às 9h09, queda de 0,02%, a R$ 3,4304.

O Banco Central não anunciou intervenção no câmbio, ficando fora do mercado pelo 9º dia de negócios seguido.

Último fechamento

O dólar fechou em alta na sexta-feira (10) pelo segundo dia seguido, voltando a R$ 3,43, em meio ao ambiente externo desfavorável e à cautela com o cenário político nacional. Ainda assim, a moeda caiu mais de 2% frente ao real na semana.

A moeda dos EUA teve alta de 0,81%, a R$ 3,431. Na semana, o dólar registrou queda de 2,66%. No mês de junho, o recuo acumulado é de 5,02%. Em 2016, o dólar tem desvalorização de 13%.


Fonte: G1

Não há perspectiva de alta de juros para imóveis, diz presidente da Caixa

O presidente da Caixa Econômica Federal, Gilberto Occhi, disse nesta segunda-feira (13), após reunião com o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, que não há perspectiva de uma nova rodada de aumento de juros para o crédito imobiliário por parte da instituição - principal financiador da casa própria no país.

Questionado por jornalistas se os juros poderiam subir novamente, ele respondeu: "de maneira alguma, nada disso". E acrescentou que o banco público está avaliando, neste momento, "outras formas de financiamento" imobiliário. "Eu já encomendei um estudo na direção da Caixa para a gente avaliar uma nova forma de conceder o crédito imobiliário", disse ele, sem dar mais detalhes.

Em março deste ano, a Caixa Econômica Federal informou que aumentou os juros para financiar a casa própria com recursos da poupança. Foi a primeira vez no ano que a Caixa subiu os juros para crédito imobiliário, após a taxa ter sido elevada três vezes em 2015. O aumento, informou o banco, foi "decorrente de alinhamento ao atual cenário econômico".

A saída de recursos da caderneta de poupança, uma das principais fontes de financiamento do crédito imobiliário no Brasil, tem afetado o financiamento da casa própria no Brasil. Isso porque, pelas regras, os bancos precisam destinar parte dos saldos da poupança (SBPE) para o crédito imobiliário. De janeiro a maio deste ano, mais de R$ 38 bilhões deixaram a poupança.

Minha Casa Minha Vida

O presidente da Caixa, Gilberto Occhi, disse ainda que vai levar ao ministro das Cidades, Bruno Araújo, ainda nesta semana, a possibilidade de retormar cerca de 15 mil unidades habitacionais, que estavam paralisadas, do Minha Casa Minha Vida - programa que concede subsídios para a compra de imóveis para a população de baixa renda.

"No total, nós temos uma nquantidade de cerca de 78 mil unidades paralisadas em todos os contratos da Caixa, seja do FGTS, seja do Minha Casa Minha Vida, seja do [crédito rural]. Então nossa previsão é que tenhamos possibildade de retomar 15 mil unidades [do MCMV] que já estão praticamente prontas, negociadas e com preço. Para a gente fazer essa retomada e começar a alavancar a nova onda de absorção de mão de obra", declarou ele.

Caixa Seguridade

Occhi também reafirmou que pretende levar adiante a abertura de capital da Caixa Seguridade, que foi anunciada no ano passado pelo governo da presidente afastada, Dilma Rousseff, mas que não foi concluída por contas condições ruins do mercado.

"Vamos fazer só um abertura de capital (...) A gente não vai saber quanto é que vai fazer. Depende muito de mercado", afirmou o presidente da Caixa Econômica Federal a jornalistas.

Participação nas concessões

Gilberto Occhi afirmou ainda que tem conversado com o secretário de Investimentos do governo federal, Moreira Franco, para discutir como a instituição financeira pode apoiar no processo das concessões de projetos de infraestrutura ao setor privado.

"Nós vamos continuar [apoiando as concessões]. O papel da Caixa no governo federal está claro, mas vamos ter ainda uma reunião com o ministro Meirelles para afinar esse entendimento", concluiu ele.


Fonte: G1

segunda-feira, 23 de maio de 2016

Energia elétrica volta a subir e puxa inflação pelo IPC-S em maio

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) encerrou maio em alta de 0,68% acima da taxa registrada na última divulgação, de 0,67%.

A energia elétrica voltou a subir e pressionou a taxa em maio. Com isso, entre os os três grupos de gastos que registraram as mairoes altas, o de habitação liderou - a variação subiu de 0,16% para 0,48%.

Também houve alta no grupo de despesas diversas, que subiu de 1,81% para 2,67%, puxado pelo aumento da variação nos preços dos cigarros, de 4,38% para 6,44%. Já no grupo de comunicação, o aumento foi de 0,26% para 0,29%, com destaque da tarifa de telefone móvel, com alta de 0,32% para 0,5%.

Quedas

Em contrapartida, a variação do grupo de saúde e cuidados pessoais caiu de 2,57% para 2,16% - com destaque para o recuo de mediamentos em geral, de 7,25% para 5,94%. Também houve descréscimo na taxa de variação dos grupos de transportes (de -0,05% para -0,22%), alimentação (de 0,92% para 0,9%), educação, leitura e recreação (de 0,16% para 0,24%) e vestuário (de 0,82% para 0,51%).


Fonte: G1

Dólar termina semana em queda, com cenário externo e sem ação do BC

O dólar fechou em queda nesta sexta-feira (20), acompanhando o bom humor nos mercados externos e após o Banco Central não anunciar intervenção cambial pelo segundo dia consecutivo.

A moeda norte-americana caiu 1,46%, a R$ 3,5146 na venda. Veja a cotação do dólar hoje. Na semana, a queda foi de 0,15%.

Acompanhe a cotação ao longo do dia:

Às 9h10, queda de 0,5%, a R$ 3,5512

Às 9h49, queda de 0,65%, a R$ 3,547

Às 10h16, queda de 0,74%, a R$ 3,5435

Às 10h39, queda de 0,86%, a R$ 3,5394

Às 11h10, queda de 0,8%, a R$ 3,5416.

Às 11h50, queda de 0,74%, a R$ 3,5436

Às 12h50, queda de 0,94%, a R$ 3,5366

Às 14h, queda de 0,91%, a R$ 3,5376

Às 14h31, queda de 1,03%, a R$ 3,5332

Às 15h22, queda de 0,98%, a R$ 3,5352

Às 16h29, queda de 1,26%, a R$ 3,5251

No mês de maio, o dólar acumula alta de 2,27%. No ano, há desvalorização de 10,89%.

O Banco Central não anunciou para esta sexta qualquer intervenção cambial, após ficar ausente do mercado também na quinta.

"Com uma agenda fraca aqui e lá fora, a sessão tende a ser mais calma", afirmou à Reuters o operador da corretora Correparti Guilherme França Esquelbek.

O dólar recuou contra diversas moedas nesta sexta, em movimento de ajuste após dois dias de pressão por causa da expectativa sobre a possibilidade de alta nos juros dos Estados Unidos.

A ata da última reunião do Federal Reserve e declarações de autoridades do banco central norte-americano reviveram apostas em aumento de juros em junho, o que poderia atrair para os EUA recursos aplicados em outros mercados - e por isso motivar uma tendência de alta do dólar em relação a moedas como o real.

No Brasil, a ausência de intervenções do BC também abria espaço para algum alívio no câmbio. o BC vem atuando por meio de leilões de swap cambial reverso para reduzir seu estoque de swaps tradicionais e amortecer a queda da moeda norte-americana, especialmente quando a divisa recua abaixo de R$ 3,50.

Swaps tradicionais equivalem a venda futura de dólares e swaps reversos correspondem a compra futura de dólares. Entenda como funciona a interveção do BC no câmbio.

Operadores mantinham ainda a postura de cautela que predominou durante a semana enquanto aguardam novas pistas sobre a estratégia econômica que será efetivamente adotada pela equipe do presidente interino Michel Temer.

A indicação de Pedro Parente para presidir a Petrobras foi bem recebida pelo mercado, mas operadores ainda querem ver medidas concretas, segundo a Reuters.

"A primeira semana do governo em exercício termina sem qualquer medida sobre o que será feito para reverter o quadro degradante da economia brasileira", disse à agência o superintendente regional de câmbio da corretora SLW João Paulo de Gracia Corrêa.


Fonte: G1

Comissão aprova isenção nas inscrições de concursos para pessoas de baixa renda e doadores de medula óssea

O substitutivo da Câmara dos Deputados ao projeto de lei do Senado PLS 295/2007 foi aprovado na quarta-feira (18) pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) e só depende do aval do Plenário para seguir à sanção presidencial. Mais informações com o repórter da Rádio Senado Roberto Fragoso.


Fonte: Agencia Brasil


20/05/2016

Estado tem vagas para pessoas com deficiência e reabilitados pelo INSS no Vale

O Governo de São Paulo oferece nesta semana no Vale do Paraíba 25 postos de trabalho disponíveis para pessoas com deficiência e reabilitados do INSS. As vagas são disponibilizadas pelo programa Emprega São Paulo/Mais Emprego, agência de empregos pública e gratuita gerenciada pela Secretaria do Emprego e Relações do Trabalho (SERT), em parceria com o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

Os candidatos às vagas devem acessar o site: www.empregasaopaulo.sp.gov.br onde deverão criar login, senha e informar os dados solicitados. Outra opção é comparecer a um Posto de Atendimento ao Trabalhador (PAT) com RG, CPF, PIS, Carteira de Trabalho, laudo médico com o Código Internacional de Doenças (CID) e Audiometria (no caso de deficiência auditiva).

Quem não tiver o laudo será orientado no próprio PAT sobre como proceder para conseguir a documentação exigida.

Também o empregador poderá providenciar seu cadastramento pelo site do Emprega São Paulo ou PAT. Para disponibilizar vagas por meio do sistema, é necessária a apresentação do CNPJ da empresa, razão social, endereço e o nome do solicitante.

O censo do IBGE 2010 apontou que o Brasil tem mais de 45 milhões com algum tipo de deficiência (23,9% da população). No Estado de São Paulo, existem 9,34 milhões de pessoas com deficiência.

Segundo a Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) de 2013, 357.797 mil pessoas com deficiência têm emprego formal no país.


Fonte: AGORAVALE


17/05/2016

Dólar vira e passa a subir, em meio a anúncio de nova equipe econômica

Na véspera, a moeda fechou em queda de 0,55%, a R$ 3,5042.
No mês de maio, o dólar ainda acumula alta de 1,86%.

Minutos depois de abrir em queda, o dólar passou a subir nesta terça-feira (17), em meio ao anúncio da nova equipe econômica pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles.

Às 11h09, a moeda tinha alta de 0,27%, a R$ 3,5136 na venda. Veja a cotação do dólar hoje.

a cotação ao longo do dia:

Às 9h19, queda de 0,59%, a R$ 3,4835

Às 9h49, alta de 0,06%, a R$ 3,5066

Às 10h40, alta de 0,5%, a R$ 3,5216

O BC não anunciou até o momento leilão se swap cambial reverso, equivalente a compra futura de dólares. Para muitos operadores, segundo a Reuters, o BC não tem interesse em uma cotação muito abaixo de R$ 3,50 de forma a não prejudicar as exportações brasileiras e, consequentemente, as contas externas.

No exterior, o dólar operava praticamente estável em relação a uma cesta de moedas. A moeda norte-americana tinha leve alta em relação a moedas de países emergentes como os pesos Mexicano e Chileno.

Equipe econômica

Para o comando do Banco Central, foi indicado Ilan Goldfajn, que era economista-chefe e sócio do Itaú Unibanco. Ele já foi diretor de Política Econômica do próprio BC no mandato do presidente Fernando Henrique Cardoso e no início do governo Luiz Inácio Lula da Silva, entre 2000 e 2003.

Também foram confirmados os nomes dos economistas Mansueto Almeida (Secretaria de Acompanhamento Econômico), Carlos Hamilton (Secretaria de Política Econômica) e a manutenção, pelo menos por enquanto, de Jorge Rachid na Receita Federal e de Otávio Ladeira no Tesouro Nacional.

Último fechamento

O dólar fechou em queda na segunda-feira (16), mas ainda permaneceu no patamar de R$ 3,50, com investidores à espera do anúncio da nova equipe econômica. A moeda dos Estados Unidos terminou o dia em queda de 0,55%, cotada a R$ 3,5042 na venda.

No mês de maio, o dólar ainda acumula alta de 1,86%. No ano, porém, a divisa caiu 11,24% frente ao real.


Fonte: FOLHA UOL


17/05/2016

quarta-feira, 4 de maio de 2016

Após alta, IOF sobre dólar em espécie ainda é mais barato que no cartão

Mesmo com o aumento da alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) de 0,38% para 1,1% nas compras de moeda em espécie, o turista ainda paga quase seis vezes mais se optar carregar o cartão pré-pago em dólar ou fizer compras com cartão de crédito no exterior. A nova cobrança passa a valer a partir desta terça-feira (3).

Para o diretor da distribuidora de câmbio turismo Cotação, Alexandre Fialho, a cobrança maior do IOF deve reduzir o valor de compra em "dinheiro vivo" do turista, mas não é tão significativa a ponto de fazer com que o brasileiro desista de viajar.

Fialho acredita que a forte volatilidade do dólar em relação ao real reduz o impacto da alíquota maior do tributo sobre a compra de moeda estrangeira, seja em dólar ou qualquer outra moeda.

“O câmbio está variando mais de 1% ao dia em muitas sessões. Essa oscilação muitas vezes influencia o custo mais que o aumento de 0,72 ponto percentual da alíquota do IOF”, explica.

Nas compras com cartão de crédito no exterior ou cartão pré-pago com moeda estrangeira, a alíquota do IOF é de 6,38%, bem acima dos 1,1% atuais na moeda em espécie.

O turista que comprar US$ 3 mil em dinheiro com o câmbio a R$ 3,50 gastava, antes da nova regra, R$ 39,90 em IOF. Agora, ele desembolsa R$ 115,50 no imposto, segundo uma simulação feita pela Proteste Associação de Consumidores.

Ao pagar a conta de um hotel em Miami com estes mesmos US$ 3 mil pelo cartão de crédito, o turista paga R$ 669,90 de IOF – quase seis vezes mais que o tributo cobrado sobre o “dinheiro vivo”.

Fialho, da Cotação, acredita que esse custo não vai afetar as vendas de forma significativa nas casas de câmbio, mas pode reduzir o “ticket médio” (valor total gasto) do cliente na compra. “Ele pode diminuir a quantidade de dólares que compraria pela diferença que pagará a mais de imposto", diz.

Cerca de 70% das compras na Cotação são feitas em espécie desde que o IOF de 6,38% passou a ser cobrado para carregar os cartões pré-pagos. “Quando o imposto era igual nos dois meios {espécie e cartão], a maior parte das vendas era no cartão, pela praticidade”, comenta. Para tentar reduzir essa diferença, a corretora passou a oferecer descontos na cotação da moeda para quem optar pelo cartão.

Com o aumento do IOF, o Ministério da Fazenda espera aumentar a arrecadação anual em R$ 2,37 bilhões. Somente em 2016, a previsão de alta das receitas com o aumento do IOF para compra de dólar é de R$ 1,4 bilhão.

Alíquotas do IOF

No fim de 2013, o IOF nos pagamentos em moeda estrangeira feitas com cartão de débito, saques em moeda estrangeira no exterior, compras de cheques de viagem (traveller checks) e carregamento de cartões pré-pagos com moeda estrangeira ficaram sujeitos a uma alíquota de 6,38% – que já valia para cartões de crédito desde março de 2011.

Fonte: G1

Brasileiro vai menos ao supermercado, mas prioriza marcas de alguns produtos enquanto substitui as de outros

O brasileiro tem ido menos ao supermercado, mas tem recorrido com maior frequência ao método da compensação: diminui a compra de determinados itens, para conseguir comprar outros, de mais qualidade. Isso é o que mostra a pesquisa “Tendências do Consumidor”, realizada pela Nielsen e pela Kantar WorldPanel e divulgada esta semana pela Associação Paulista de Supermercados (APAS).

O levantamento compara os hábitos de consumo nos supermercados nos anos de 2013, 2014 e 2015 e mostra que, mesmo após a crise, os consumidores, principalmente os da classe C, não abriram mão de alguns “produtos premium", como cervejas artesanais. Por outro lado, eles optam por marcas mais baratas de produtos de limpeza, por exemplo.

A assistente administrativo Valéria Mendes, de 28 anos, é um exemplo do que revela a pesquisa. Apesar de morar perto do supermercado, ela diminuiu as idas, para economizar. Mas não troca determinadas marcas, dependendo do produto:

— Eu não abro mão do que eu gosto, independentemente do preço, como o azeite e dos itens de higiene pessoal, por exemplo. Mas algumas coisas eu substituí, como as cápsulas (de café). Troquei por outra marca, mais barata.

O consultor de varejo Marco Quintarelli explica que, com a crise, as pessoas estão mudando o hábito de consumir em volume para poder consumir menos, mas com mais qualidade:

— Então, muita gente está migrando: por exemplo, em vez de tomar não sei quantas cervejas, toma duas ou três de melhor qualidade. Os jovens, principalmente, migram para produtos que têm certo status.

Fonte: G1

sexta-feira, 22 de abril de 2016

Mais de 700 mil contribuintes entregaram a declaração do IR nas últimas 24 horas

Nas últimas 24 horas, 710 mil contribuintes acertaram as contas com o Leão. Até as 17h de hoje (20), a Receita Federal havia recebido 13.851.156 declarações do Imposto de Renda Pessoa Física 2016. O número equivale a 48,6% das declarações previstas para este ano. A entrega começou em 1º de março e vai até 29 de abril.

O programa gerador da declaração para ser usado no computador pode ser baixado no site da Receita Federal. O órgão liberou um Perguntão, elaborado para esclarecer dúvidas quanto à declaração referente ao exercício de 2016, ano-calendário de 2015.

O aplicativo do Imposto de Renda para dispositivos móveis (tablets e smartphones) está disponível nos sistemas Android e iOS, da Apple. Os aplicativos podem ser baixados nas lojas virtuais de cada sistema.

Quem perder o prazo de entrega estará sujeito a multa de R$ 165,74 ou de 1% do imposto devido por mês de atraso, prevalecendo o maior valor. A multa máxima pode chegar a 20% do imposto devido.

Cerca de 28,5 milhões de contribuintes deverão enviar à Receita Federal a declaração do Imposto de Renda Pessoa Física em 2016. A estimativa é do supervisor nacional do Imposto de Renda, Joaquim Adir. O número representa crescimento de 2,1% em relação aos 27,9 milhões de documentos entregues no ano passado.

Fonte: Agencia Brasil

Procon questiona reajuste na tarifa de energia no Ceará

O reajuste de 13,64% na tarifa residencial de energia elétrica no Ceará é questionado pelo Procon Fortaleza. O órgão, vinculado à prefeitura de Fortaleza, notificou a Companhia Energética do Ceará (Coelce) a justificar o aumento na conta de energia, que está acima da inflação dos últimos 12 meses.

O índice foi autorizado ontem (19) pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e passa a valer a partir de sexta-feira (22). O Procon pede que a Coelce explique quais foram os parâmetros utilizados para calcular o reajuste. O Código de Defesa do Consumidor considera prática abusiva a elevação de preços sem justa causa.

Em nota, a Coelce informou que recebeu a notificação e que vai responder no prazo determinado pelo Procon, que é de dez dias úteis. Segundo a companhia, o reajuste de 13,64% “evoluiu nos últimos dez anos abaixo da variação do IGP-M e do IPCA do mesmo período”. A empresa também explica que 5,73% dos 12,97% de reajuste médio (envolvendo consumidores residenciais e industriais) se refere a custos próprios e 7,24%, à compra de energia elétrica e a encargos.

De acordo com o Procon Fortaleza, a Coelce é a terceira empresa mais reclamada no órgão. Em 2015, o número de atendimentos relacionados à companhia cresceu 107% em relação a 2014. Entre os quatro estados que tiveram reajuste autorizado pela Aneel, o Ceará teve o maior índice.

Fonte: Agencia Brasil

quarta-feira, 20 de abril de 2016

Salário mínimo em 2016: saiba o valor

Começa a vigorar na sexta-feira (1º) o novo valor do salário mínimo nacional. Veja os valores atuais por estado:

Salário mínimo nacional: R$ 880, a partir de 1º de janeiro. O novo valor representa um reajuste de 11,6% em relação ao de 2014.

ACRE

Segue o valor do salário mínimo do decreto pelo governo federal.

ALAGOAS

Segue o valor do salário mínimo do decreto pelo governo federal.

AMAPÁ

Segue o valor do salário mínimo do decreto pelo governo federal.

AMAZONAS

Segue o valor do salário mínimo do decreto pelo governo federal.

BAHIA

Segue o valor do salário mínimo do decreto pelo governo federal.

CEARÁ

Segue o valor do salário mínimo do decreto pelo governo federal.

DISTRITO FEDERAL

Segue o valor do salário mínimo do decreto pelo governo federal.

ESPÍRITO SANTO

Segue o valor do salário mínimo do decreto pelo governo federal.

GOIÁS

Segue o valor do salário mínimo do decreto pelo governo federal.

MARANHÃO

Segue o valor do salário mínimo do decreto pelo governo federal.

MATO GROSSO

Segue o valor do salário mínimo do decreto pelo governo federal.

MATO GROSSO DO SUL

Segue o valor do salário mínimo do decreto pelo governo federal.

MINAS GERAIS

Segue o valor do salário mínimo do decreto pelo governo federal.

PARÁ

Segue o valor do salário mínimo do decreto pelo governo federal.

PARAÍBA

Segue o valor do salário mínimo do decreto pelo governo federal.

PARANÁ

Segue tabela própria. O mínimo regional atual está em vigor até 1º de maio de 2016. Não há previsão de quanto será o reajuste.

Os valores em vigor são:

R$ 1.032,02: profissionais empregados em atividades agropecuárias, florestais e de pesca.

R$ 1.070,33: trabalhadores que atuam em serviços administrativos, empregados em serviços, vendedores do comércio e trabalhadores de reparação e manutenção.

R$ 1.111,04: atividades industriais, com a produção de bens e serviços.

R$ 1.192,45: trabalhadores técnicos de nível médio.

PERNAMBUCO

Segue o valor do salário mínimo do decreto pelo governo federal.

PIAUÍ

Segue o valor do salário mínimo do decreto pelo governo federal.

RIO GRANDE DO NORTE

Segue o valor do salário mínimo do decreto pelo governo federal.

RIO GRANDE DO SUL

Segue tabela própria. Ainda não há acordo para reajuste do mínimo regional no estado. A data-base é 1º de fevereiro. Os valores válidos até janeiro de 2016 são:

R$ 1.006,88: trabalhadores na agricultura e na pecuária; nas indústrias extrativas; em empresas de captura do pescado (pesqueira); empregados domésticos; em turismo e hospitalidade; nas indústrias da construção civil; nas indústrias de instrumentos musicais e de brinquedos; em estabelecimentos hípicos; empregados motociclistas no transporte de documentos e de pequenos volumes - “motoboy”, e empregados em garagens e estacionamentos.

R$ 1.030,06: trabalhadores nas indústrias do vestuário e do calçado; nas indústrias de fiação e de tecelagem; nas indústrias de artefatos de couro; nas indústrias do papel, papelão e cortiça; em empresas distribuidoras e vendedoras de jornais e revistas e empregados em bancas, vendedores ambulantes de jornais e revistas; empregados da administração das empresas proprietárias de jornais e revistas; empregados em estabelecimentos de serviços de saúde; empregados em serviços de asseio, conservação e limpeza, e trabalhadores nas empresas de telecomunicações, teleoperador, operadores de "voip", TV a cabo e similares; empregados em hotéis, restaurantes, bares e similares.

R$ 1.053,42: trabalhadores nas indústrias do mobiliário; nas indústrias químicas e farmacêuticas; nas indústrias cinematográficas; nas indústrias da alimentação; empregados no comércio em geral; empregados de agentes autônomos do comércio; empregados em exibidoras e distribuidoras cinematográficas; movimentadores de mercadorias em geral; trabalhadores no comércio armazenador, e auxiliares de administração de armazéns gerais.

R$ 1.095,02: trabalhadores nas indústrias metalúrgicas, mecânicas e de material elétrico; nas indústrias gráficas; nas indústrias de vidros, cristais, espelhos, cerâmica de louça e porcelana;

nas indústrias de artefatos de borracha; em empresas de seguros privados e capitalização e de agentes autônomos de seguros privados e de crédito; em edifícios e condomínios residenciais, comerciais e similares; nas indústrias de joalheria e lapidação de pedras preciosas; auxiliares em administração escolar (empregados de estabelecimentos de ensino); empregados em entidades culturais, recreativas, de assistência social, de orientação e formação profissional; marinheiros fluviais de convés, marinheiros fluviais de máquinas, cozinheiros fluviais, taifeiros fluviais, empregados em escritórios de agências de navegação, empregados em terminais de contêineres e mestres e encarregados em estaleiros; vigilantes; trabalhadores marítimos do 1º grupo de aquaviários que laboram nas seções de convés, máquinas, câmara e saúde, em todos os níveis.

R$ 1.276: trabalhadores técnicos de nível médio, tanto em cursos integrados, quanto subsequentes ou concomitantes.

RIO DE JANEIRO

Possui tabela própria. Ainda não há acordo sobre reajuste em 2016. Os valores em vigor até são:

R$ 988,60: classificadores de correspondências e carteiros; motorista de ambulância; maqueios; auxiliar de massagista; trabalhadores em serviços administrativos; cozinheiros; operadores de caixa, inclusive de supermercados; lavadeiras e tintureiros; barbeiros; cabeleireiros; manicures e pedicures; operadores de máquinas e implementos de agricultura, pecuária e exploração florestal; trabalhadores de tratamento de madeira, de fabricação de papel e papelão; fiandeiros; tecelões e tingidores; trabalhadores de curtimento; trabalhadores de preparação de alimentos e bebidas; trabalhadores de costura e estofadores; trabalhadores de fabricação de calçados e artefatos de couro; vidreiros e ceramistas; confeccionadores de produtos de papel e papelão; dedetizadores; pescadores; criadores de rãs; vendedores; trabalhadores dos serviços de higiene e saúde; trabalhadores de serviços de proteção e segurança; trabalhadores de serviços de turismo e hospedagem; motoboys, esteticistas, maquiadores, depiladores, trabalhadores em loterias e vendedores e comerciários;

R$ 1.023,70: trabalhadores da construção civil; despachantes; fiscais; cobradores de transporte coletivo (exceto cobradores de transporte ferroviário); trabalhadores de minas e pedreiras; sondadores; pintores; cortadores; polidores e gravadores de pedras; pedreiros; trabalhadores de fabricação de produtos de borracha e plástico; cabineiros de elevador e garçons;

R$ 1.058,89: administradores; capatazes de explorações agropecuárias, florestais; trabalhadores de usinagem de metais; encanadores; soldadores; chapeadores; caldeireiros; montadores de estruturas metálicas; trabalhadores de artes gráficas; condutores de veículos de transportes; trabalhadores de confecção de instrumentos musicais, produtos de vime e similares; trabalhadores de derivados de minerais não metálicos; trabalhadores de movimentação e manipulação de mercadorias e materiais; operadores de máquinas da construção civil e mineração; telegrafistas; barman; porteiros, porteiros noturnos e zeladores de edifícios e condomínios; trabalhadores em podologia; atendentes de consultório, clínica médica e serviço hospitalar;

R$ 1.090,97: trabalhadores de serviços de contabilidade e caixas; operadores de máquinas de processamento automático de dados; secretários; datilógrafos e estenógrafos; chefes de serviços de transportes e comunicações; telefonistas e operadores de telefone e de telemarketing; teleatendentes; teleoperadores nível 1 a 10; operadores de call center; atendentes de cadastro; representantes de serviços empresariais; agentes de marketing; agentes de cobrança; agentes de venda; atendentes de call center; auxiliares técnicos de telecom nível 1 a 3; operadores de suporte CNS; representantes de serviços 103; atendentes de retenção; operadores de atendimento nível 1 a 3; representantes de serviços; assistentes de serviços nível 1 a 3; telemarketing ativos e receptivos; trabalhadores da rede de energia e telecomunicações; supervisores de compras e de vendas; compradores; agentes técnicos de venda e representantes comerciais; mordomos e governantas; trabalhadores de serventia e comissários (nos serviços de transporte de passageiros); agentes de mestria; mestre; contramestres; supervisor de produção e manutenção industrial; trabalhadores metalúrgicos e siderúrgicos; operadores de instalações de processamento químico; trabalhadores de tratamentos de fumo e de fabricação de charutos e cigarros; operadores de estação de rádio, televisão e de equipamentos de sonorização e de projeção cinematográfica; operadores de máquinas fixas e de equipamentos similares; sommeliers e maitres de hotel; ajustadores mecânicos; montadores e mecânicos de máquinas, veículos e instrumentos de precisão; eletricistas; eletrônicos; joalheiros e ourives; marceneiros e operadores de máquinas de lavrar madeira; supervisores de produção e manutenção industrial; frentistas e lubrificadores; bombeiros civis nível básico, combatente direto ou não do fogo; técnicos de administração; técnicos de elevadores; técnicos estatísticos; terapeutas holísticos; técnicos de imobilização ortopédica; agentes de transporte e trânsito; guardiões de piscina; práticos de farmácia; auxiliares de enfermagem, auxiliares ou assistentes de biblioteca e empregados em empresas prestadoras de serviços de brigada de incêndio (nível básico);

R$ 1.282,94: trabalhadores de serviço de contabilidade de nível técnico; técnicos em enfermagem; trabalhadores de nível técnico devidamente registrados nos conselhos de suas áreas; técnicos de transações imobiliárias; técnicos em secretariado; técnicos em farmácia; técnicos em radiologia; técnicos em laboratório; bombeiro civil líder, formado como técnico em prevenção e combate a incêndio, em nível de ensino médio; técnicos em higiene dental, técnicos de biblioteca e empregados em empresas prestadoras de serviços de brigada de incêndio (nível médio);

R$ 1.772,27: professores de Ensino Fundamental (1° ao 5° ano), com regime de 40 (quarenta) horas semanais e técnicos de eletrônica e telecomunicações; técnicos em mecatrônica; tradutor e intérprete da Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS; secretário executivo; técnicos de segurança do trabalho; técnico de instrumentalização cirúrgica e taxistas profissionais reconhecidos pela Lei Federal nº 12.468, de 26/08/2011, bem como, aqueles que se encontrem em contrato celebrado com empresas de locação de veículos, excetuando-se os permissionários autônomos que possuem motorista auxiliar;

R$ 2.432,72: administradores de empresas; arquivistas de nível superior; advogados; contadores; psicólogos; jornalistas; fonoaudiólogos; fisioterapeutas; terapeutas ocupacionais; arquitetos; engenheiros; estatísticos; profissionais de educação física; sociólogo; assistentes sociais; biólogos; nutricionistas; biomédicos; bibliotecários de nível superior; farmacêuticos; enfermeiros; bombeiro civil mestre, formado em engenharia com especialização em prevenção e combate a incêndio, turismólogo, secretários executivos bilíngües e empregados em empresas prestadoras de serviços de brigada de incêndio (nível superior).

RONDÔNIA

Segue o valor do salário mínimo do decreto pelo governo federal.

RORAIMA

Segue o valor do salário mínimo do decreto pelo governo federal.

SANTA CATARINA

Possui tabela própria. Ainda não há acordo sobre reajuste em 2016. Os valores em vigor até são:

R$ 908: trabalhadores na agricultura, pecuária, indústrias extrativas e beneficiamento, empresas de pesca e aquicultura; empregados domésticos, das indústrias da construção civil,

das indústrias de instrumentos musicais e brinquedos, de estabelecimentos hípicos; empregados motociclistas, motoboys, e do transporte em geral (menos os motoristas).

R$ 943: trabalhadores nas indústrias do vestuário e calçado, de fiação e tecelagem,

de artefatos de couro; de papel, papelão e cortiça, de empresas distribuidoras e vendedoras de jornais e revistas e empregados em bancas, de vendedores ambulantes de jornais e revistas; empregados da administração das empresas proprietárias de jornais e revistas; empregados em empresas de comunicações e telemarketing e nas indústrias do mobiliário.

R$ 994: trabalhadores nas indústrias químicas e farmacêuticas, nas indústrias cinematográficas, nas indústrias da alimentação; empregados no comércio em geral e

os empregados de agentes autônomos do comércio.

R$ 1.042: trabalhadores nas indústrias metalúrgicas, mecânicas e de material elétrico, nas gráficas, nas de vidros, cristais, espelhos, cerâmica de louça e porcelana, nas de artefatos de borracha; em empresas de seguros privados e capitalização e de agentes autônomos de seguros privados e de crédito; em edifícios e condomínios residenciais, comerciais e similares, em turismo e hospitalidade; nas indústrias de joalheria e lapidação de pedras preciosas; empregados de estabelecimentos de ensino, em estabelecimento de cultura, em processamento de dados; empregados motoristas do transporte em geral e empregados em estabelecimentos de serviços de saúde.

SÃO PAULO

Possui tabela própria. Ainda não há decisão sobre reajuste em 2016. Os valores em vigor até são:

R$ 905: domésticos, agropecuários, ascensoristas e motoboys.

R$ 920: operadores de máquinas, carteiros, cabeleireiros, trabalhadores de turismo e telemarketing.

SERGIPE

Segue o valor do salário mínimo do decreto pelo governo federal.

TOCANTINS

Segue o valor do salário mínimo do decreto pelo governo federal.

* Com G1 AC, AL, AP, AM, BA, CE, DF, ES, GO, MA, MT, MS, MG, PA, PB, PR, PE, PI, RN, RS, RJ, RO, RR, SC, SP, SE, TO

Fonte: G1